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Estado de Minas

Depois de Levy, presidente do BC vira alvo de petistas

Dirigentes e parlamentares do partido j� come�am a pregar, nos bastidores, a sa�da do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini


postado em 17/01/2016 08:31 / atualizado em 17/01/2016 09:39

Bras�lia, 17 - Alvejado pela Opera��o Lava Jato e sob cerco pol�tico, o PT est� � procura de uma alternativa para enfrentar sua mais grave crise, que amea�a o governo. A aposta para este ano eleitoral reside em uma guinada na economia, mas, diante da perspectiva de aumento dos juros, petistas pressionam cada vez mais a presidente Dilma Rousseff por mudan�as na pol�tica monet�ria.

Dirigentes e parlamentares do PT j� come�am a pregar, nos bastidores, a sa�da do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, embora n�o haja decis�o do partido sobre o assunto. A prova de fogo de Tombini ocorrer� na primeira reuni�o do ano do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), marcada para as pr�ximas ter�a e quarta-feiras.

Se a taxa b�sica de juros, hoje em 14,25%, voltar a subir, Tombini virar� uma esp�cie de “Joaquim Levy” para o PT. Ent�o ministro da Fazenda, Levy caiu em dezembro e foi substitu�do por Nelson Barbosa, ap�s meses de tiroteio do PT e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Para Lula, Levy estava com “prazo de validade vencido” porque “s� falava em ajuste fiscal” e encarava investimentos sociais como gastos que deveriam ser cortados.

“Se o Banco Central n�o quiser se adequar, vai repetir o conflito que houve com Levy”, afirmou o secret�rio de Forma��o Pol�tica do PT, Carlos Henrique �rabe. Na avalia��o da c�pula petista, mais juros significam mais desemprego e menos renda, uma combina��o explosiva para o governo e o partido, ap�s o desgate sofrido com a Lava Jato, que investiga um esquema de corrup��o na Petrobr�s.

“O Banco Central estar� totalmente na contram�o do programa que foi eleito em 2014 se elevar os juros”, insistiu �rabe. “A equipe precisa marchar no mesmo rumo. N�o pode ter uma linha pelo crescimento e outra pelo desemprego. Como vamos ter uma dire��o do Banco Central que joga no aprofundamento da recess�o quando o governo quer se voltar para o crescimento?”

O tema promete esquentar a primeira reuni�o do ano da Executiva Nacional do partido, no dia 26, pouco depois da decis�o do Banco Central sobre os juros. “� claro que, diante da persist�ncia da linha conduzida at� agora, a pretexto de combater a infla��o, haver� choque n�o s� com o PT, mas com os movimentos sociais”, argumentou �rabe, que integra a tend�ncia Mensagem ao Partido, a segunda maior for�a do PT.

A corrente � liderada pelo ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro, que pregou a “refunda��o” do PT em 2005, ap�s o esc�ndalo do mensal�o, e pelo ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo.


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