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Estado de Minas

Com infla��o em alta e queda da economia, Copom anuncia hoje Selic

O FMI aumentou a proje��o de queda da economia brasileira, este ano, de 1% para 3,5%


postado em 20/01/2016 13:14

O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) anuncia hoje � noite sua decis�o sobre a taxa b�sica de juros, a Selic, em um cen�rio com infla��o em alta e encolhimento da economia. A expectativa com o resultado cresceu ap�s nota do presidente do BC, Alexandre Tombini, sobre proje��es do Fundo Monet�rio Internacional (FMI).

O FMI aumentou a proje��o de queda da economia brasileira, este ano, de 1% para 3,5%. Para o fundo, ser� o segundo ano consecutivo de queda da economia. Para 2015, o FMI projeta uma retra��o de 3,8%. Em 2017, a expectativa � de estabilidade, com a estimativa de crescimento zero do Produto Interno Bruto (PIB). Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3%, em 2017.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, divulgou nota e disse que as revis�es das proje��es, feitas pelo fundo, foram significativas e ser�o consideradas na decis�o do Copom.


A nota em dia de reuni�o do Copom, que come�ou ontem, gerou pol�mica por se incomum o pronunciamento do BC no per�odo que antecede o an�ncio da taxa Selic. Para alguns analistas, o BC estaria cedendo a press�es ao indicar que a Selic n�o vai subir como se esperava. Depois da divulga��o da nota de Tombini, analistas que projetavam aumento da Selic em 0,5 ponto percentual mudaram a aposta para 0,25 ponto percentual ou at� mesmo estabilidade da taxa b�sica.

Para o professor de macroeconomia do Ibmec-RJ e economista da �rama Distribuidora de T�tulos e Valores Mobili�rios, Alexandre Esp�rito Santo, apesar de ser incomum o presidente do BC fazer pronunciamentos no dia de reuni�o do Copom, a a��o de Tombini d� transpar�ncia. “� normal o Banco Central n�o se manifestar no per�odo de sil�ncio, mas n�o vejo como algo que possa ferir a credibilidade do Copom. Se ele viu que o mercado estava projetando algo em desacordo com o que efetivamente vai acontecer, ele fez a sinaliza��o”, disse.

Na avalia��o do economista, “a situa��o do Banco Central � extremamente delicada. � a mais complexa que me lembro”, em refer�ncia ao atual cen�rio econ�mico. “A atividade econ�mica j� est� extremamente prejudicada. Estimamos queda [da economia] entre 2% e 2,5%, este ano. J� tem analista falando em 4% [de retra��o]. Isso n�o referenda um aumento de taxa de juros”, destacou.

A eleva��o da taxa Selic afeta a demanda, porque os juros altos encarem o cr�dito e estimulam a poupan�a. Quando h� redu��o da Selic, o efeito � o contr�rio: incentiva produ��o e consumo, mas alivia o controle da infla��o.

Para o economista, a infla��o atual n�o � gerada por excesso de demanda e n�o faria sentido aumentar os juros para penalizar a economia. Entretanto, o economista acredita que o Copom deve elevar a Selic em 0,25 ponto percentual para o colegiado n�o ser contradit�rio rela��o ao discurso atual, ao dizer que adotar� as medidas necess�rias para controlar a infla��o. “A demanda n�o est� aquecida. Se � pra elevar [a Selic], tem que ser a menor”, disse. Atualmente, a taxa b�sica est� em 14,25% ao ano. O economista projeta que a Selic encerrar� 2016 em 15% ao ano. “A probabilidade de n�o subir � muito baixa”, acrescentou.


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