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Estado de Minas

A corrida das empresas de educa��o pela sala de aula do futuro


postado em 25/01/2016 09:19 / atualizado em 25/01/2016 09:43

S�o Paulo, 25 - Depois de fazer quase 200 aquisi��es pelo pa�s nos �ltimos dez anos, movimentando, por baixo, R$ 13 bilh�es, as companhias privadas de educa��o disputam agora uma corrida tecnol�gica. A transforma��o da sala de aula em um ambiente digital � uma das sa�das encontradas pelas empresas para aproveitar as sinergias criadas pela forma��o de grandes grupos donos de redes de escolas e universidades. O conte�do online � facilmente replic�vel, mas, para acess�-lo, a sala de aula tradicional precisa ser adaptada.

Escolas e universidades brasileiras j� testam o uso de tablets, games e �culos de realidade virtual no processo de ensino. As empresas de material did�tico est�o criando vers�es multim�dia de seu conte�do e se preparam para vend�-los por assinatura. Em algumas salas de aula, o data show se transformou em uma TV conectada, capaz de trocar mensagens com os alunos. E h� estudos de como montar bancos de dados sobre os estudantes para "prever" como eles se comportam e oferecer um conte�do virtual personalizado.


O movimento � estrat�gico para as empresas de educa��o. A Kroton, maior empresa de educa��o do Pa�s, comprou no fim de 2015 a startup de tecnologia Studiare. Segundo o vice-presidente de inova��o e neg�cios da Kroton, Paulo de Tarso, a Studiare vai dar suporte ao grupo para implementar uma solu��o chamada de "ensino adaptativo", uma das principais tend�ncias nos grupos privados. Por meio da tecnologia, o aluno ter� acesso a conte�dos personalizados. Ele poder�, por exemplo, assistir a uma aula virtual de contabilidade e resolver quest�es online. Se o resultado mostrar que ele errou os c�lculos, ser� direcionado a uma aula de refor�o de matem�tica.

"Para o nosso neg�cio ser sustent�vel no longo prazo, temos de entregar um profissional de qualidade ao mercado. E precisamos da tecnologia para fazer isso com viabilidade financeira. Do contr�rio, a conta n�o fecha para o acionista", diz Tarso.

Para refor�ar o projeto de ensino adaptativo, a Kroton faz pesquisas com a aplica��o de games na educa��o e ferramentas de "big data" que permitem entender o comportamento do aluno e fornecer conte�do personalizado.

Na Anima Educa��o h� testes de curr�culos interdisciplinares, baseados em modelo de aula presencial e � dist�ncia. "A tecnologia permitir� personalizar a educa��o, mas com estrat�gia de massa", diz Rafael �vila, diretor de inova��o da Anima. "Acreditamos que o aluno assume um papel mais ativo no processo de ensino e o professor, de orientador."

Na pr�tica, o investimento em tecnologia viabilizar� cursos universit�rios h�bridos, parte presencial e parte virtual. "H� uma dilui��o forte do custo fixo, j� que o maior custo das universidades � com professores. Isso trar� ganho de margem", diz a analista de Educa��o da Fator Corretora, Juliana Heimbeck.

Para ela, investimentos em "ensino adaptativo" tamb�m trar�o resultados para as empresas com a melhoria do desempenho dos alunos. "A evas�o ainda � forte e uma das causas � a dificuldade em aprender".

Por trazerem redu��o de custo, Juliana n�o espera que os projetos de tecnologia dos grupos privados sejam cortados em meio � crise e � diminui��o da verba no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

A consultoria PwC registrou 77 aquisi��es no setor de Educa��o em tr�s anos. "Agora, os grupos de ensino b�sico devem seguir essa tend�ncia que j� � forte no ensino superior", diz Alessandro Duarte, s�cio da PwC. Para ele, o investimento em tecnologia � vital para integrar unidades e gerar ganhos de escala. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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