A reuni�o entre os presidentes do Servi�o Brasileiro de Apoio �s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, na tarde desta quarta-feira, terminou sem uma decis�o final sobre a concess�o de cr�dito a juros mais baixos para pequenas empresas. Afif ponderou que o debate est� avan�ado, mas que ajustes finais precisam ser feitos. "Estamos trabalhando para ter uma not�cia no m�s de fevereiro", disse.
De acordo com Afif, as taxas de mercado chegam a 60% ao ano. "Pagando juros de agiota, ningu�m consegue sobreviver", afirmou. Ele negou que haver� subs�dios do governo nessas concess�es.
A expectativa � que esses empr�stimos tenham garantia de fundos do BNDES e do Sebrae. Segundo o presidente, somente o fundo do Sebrae tem um montante de R$ 700 milh�es, com capacidade de alavancagem para at� R$ 5,6 bilh�es, sendo que R$ 3 bilh�es n�o est�o comprometidos.
Ainda n�o h� defini��o sobre a disponibilidade de recursos para essas linhas de cr�dito no banco de fomento. Uma reuni�o com Sebrae, BNDES, Caixa, Banco do Brasil e bancos privados est� agendada para a pr�xima quarta-feira,,3, para que os processos de concess�o do cr�dito sejam alinhados.
Segundo o presidente do Sebrae, o �nico ponto concreto, j� definido, � o fim da exig�ncia de registro em cart�rio de contratos das micro e pequenas empresas com o BNDES. "Cada contrato custa R$ 2 mil para registrar em cart�rio. Conseguimos que isso seja suspenso", afirmou.