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Estado de Minas

Bandeira amarela alivia IPCA de mar�o, mas n�o proje��o de 2016, dizem analistas


postado em 05/02/2016 11:07 / atualizado em 05/02/2016 11:17

S�o Paulo - A redu��o na conta de energia a partir de mar�o por causa da mudan�a na cor da bandeira tarif�ria, de vermelha para amarela, deve permitir um al�vio entre 0,12 ponto e 0,15 ponto porcentual na infla��o do pr�ximo m�s, segundo economistas consultados pelo Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado. Para os analistas, a medida anunciada esta semana � bem-vinda neste momento em que a infla��o acumulada em 12 meses segue em dois d�gitos. Mas como j� era aguardada para algum momento deste ano e h� outras press�es inflacion�rias � frente, a mudan�a n�o deve afetar as estimativas para o IPCA fechado de 2016.

Para M�rcio Milan, analista da Tend�ncias Consultoria Integrada, a redu��o ter� um impacto negativo de 0,15 ponto porcentual no IPCA de mar�o, que deve terminar em 0,30%, bem abaixo do 1,32% de mar�o de 2015. Al�m disso, ele espera que, com a bandeira atual (vermelha 1, ou rosa, que acrescenta R$ 3,00 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos) dando lugar � amarela (que acrescenta R$ 1,50 a cada 100 kWh), a infla��o fechada do primeiro trimestre deve ser de 2,10%.

Em igual per�odo de 2015, o IPCA encerrou em 4,83%. Caso o sistema de bandeira tarif�rio seja alterado para verde em abril, como espera o governo, "o impacto pode chegar a 0,40 ponto porcentual", disse Milan.

Bandeira verde


A modifica��o tamb�m j� estava presente nos cen�rios da LCA. A consultoria prev� uma diminui��o de 0,15 ponto porcentual na infla��o de mar�o. Sobre a sinaliza��o do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, de que a inten��o do governo � alterar o sistema para o de bandeira verde em maio, o que resultar� em nova queda de R$ 1,50, a LCA � cautelosa. "Nosso cen�rio para o IPCA prev� que a mudan�a para bandeira verde ocorrer� em junho", informa a consultoria.

A despeito do al�vio esperado para a infla��o em mar�o e possivelmente � frente quando se cogita implementar a bandeira verde, os analistas s�o cautelosos em estimar que o IPCA de 2016 poder� ter desacelera��o para uma taxa abaixo do teto da meta, de 6,50%.

"N�o muda, pois h� outras press�es, como em alimentos, que est�o puxando mais que o esperado, e de tarifas p�blicas, especialmente em transporte urbano, que tamb�m vieram maior que o previsto. De certa forma, um movimento compensa o outro", avalia Milan, que estima IPCA de 7% este ano.

J� a MCM est� em processo de revis�o das suas expectativas e, por enquanto, a proje��o para o IPCA est� em 7,40%.


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