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Estado de Minas

Regras mais flex�veis no setor de avia��o

Secret�rio-executivo de Avia��o Civil, Guilherme Ramalho, avalia cen�rio de crise para ompanhias a�reas, com aumento de passagens e reajustes nas taxas aeroportu�rias


postado em 10/02/2016 00:12 / atualizado em 10/02/2016 08:15

Bras�lia – H� quatro anos como secret�rio-executivo na Secretaria de Avia��o Civil (SAC), Guilherme Ramalho passou pela gest�o de tr�s ministros antes de sentar na principal cadeira da pasta e tornar-se interino. N�o alimenta a pretens�o de permanecer no cargo, mas garante que cumprir� a miss�o que lhe foi confiada. “Meu objetivo � dar continuidade aos projetos e deixar os passageiros satisfeitos”, diz. Numa �poca de crise, em que companhias a�reas j� anunciam redu��o da malha e aumento das passagens, e as taxas aeroportu�rias sofreram reajustes, n�o ser� tarefa f�cil. “Estamos estudando a flexibiliza��o de regras”, anuncia, sem descartar a amplia��o da participa��o estrangeira nas empresas, hoje limitada a 20%. “� ben�fico aumentar o acesso das companhias ao capital para que elas possam investir”, assinala.


Qual o principal projeto em 2016?
O programa de concess�es do governo federal. S�o mais quatro aeroportos – Porto Alegre, Florian�polis, Salvador e Fortaleza. � um setor que tinha, antes, quase um monop�lio p�blico. J� fizemos seis concess�es. Essa pol�tica se iniciou com o governo da presidenta Dilma Rousseff e tem elevado a quantidade e a qualidade dos aeroportos.

J� existe algum prazo para as concess�es? E qual a expectativa para os leil�es?
O edital deve ser publicado ainda no primeiro semestre deste ano, provavelmente entre os meses de abril e maio. Nos �ltimos leil�es, mais de 14 cons�rcios participaram com propostas econ�micas muito relevantes. H� muito interesse de investidores nacionais e estrangeiros para a pr�xima rodada.

A Infraero det�m 49% dos terminais j� concedidos. Qual ser� sua participa��o nas novas concess�es? E qual a previs�o para a empresa, que acumula preju�zos?
A Infraero n�o ter� participa��o acion�ria nas novas concess�es. Mas continua sendo a principal operadora aeroportu�ria brasileira, uma das tr�s maiores do mundo. Concluir a reestrutura��o da Infraero � uma das nossas prioridades. Estamos fazendo altera��es na estrutura da empresa porque, com a sa�da dos grandes terminais que ela operava, houve um desequil�brio nas contas. Estamos fazendo um plano de demiss�o volunt�ria.

O setor est� passando por uma crise, com redu��o de voos e aumento de passagens. Voar vai voltar a ser privil�gio de poucos?
N�o. O setor a�reo, como todos os setores da economia, � afetado pelo cen�rio macroecon�mico. A varia��o cambial atinge as empresas a�reas, que t�m mais de 50% dos seus custos vinculados ao d�lar. Nos �ltimos 10 anos, o que ocorreu foi que a demanda aumentou uma m�dia de 10% ao ano, e o pre�o m�dio das tarifas caiu 50%. Eu entendo que � uma grande conquista do povo brasileiro e n�o vejo nenhum risco de retrocesso.

 


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