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Estado de Minas

Micro e pequenos empres�rios do pa�s est�o mais otimistas


postado em 11/02/2016 09:31 / atualizado em 11/02/2016 09:46

Bras�lia - Oito em cada dez micro e pequenos empres�rios consideram que a economia piorou na segunda metade de 2015, mas a confian�a para os pr�ximos seis meses teve leve melhora em janeiro. Os dados s�o do indicador de confian�a dos micro e pequenos empres�rios, calculado pelo Servi�o de Prote��o ao Cr�dito (SPC Brasil) e pela Confedera��o Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

Obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, o �ndice aponta para ligeira melhora, passando de 40,03 pontos em dezembro para 42,03 em janeiro. Ainda assim, segue abaixo do n�vel neutro de 50 pontos, o que demonstra que os empres�rios entrevistados continuam pouco confiantes com as condi��es econ�micas do Pa�s e de seus neg�cios.

A pesquisa ouviu empres�rios de todos os Estados, nas capitais e no interior. O indicador leva em conta as avalia��es sobre as condi��es gerais da economia e as expectativas para os pr�ximos seis meses.

Expectativas de neg�cios


Apesar da recess�o, o �ndice que mede as expectativas de neg�cios aumentou de 54,97 pontos para 58,50 pontos na passagem de dezembro para janeiro. O resultado, acima de 50 pontos, mostra que a maior parte dos empres�rios consultados se diz relativamente confiante. J� o subindicador de expectativas para a situa��o econ�mica do Pa�s ficou em 48,71 pontos, acima do observado em dezembro, quando estava em 45,61, por�m abaixo dos 50 pontos.

"H� um descompasso entre o cen�rio previsto pelos analistas de mercado e o esperado pela maior parte dos micro e pequenos empres�rios", diz Hon�rio Pinheiro, presidente da CNDL. Analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central projetam queda de mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e infla��o acima de 7%.

"A crise n�o atingiu com a mesma intensidade todos os setores. O empres�rio tem, em certa medida, maior controle sobre os rumos de seu neg�cio, al�m de um otimismo quanto �s perspectivas que se abrem no in�cio do ano", completa.

Estrat�gias


Para 30% dos entrevistados, haver� aumento do faturamento neste primeiro semestre. J� 20% acreditam que o faturamento cair�, enquanto 46,6% esperam estagna��o. Os que est�o otimistas preveem aumento das vendas pela diversifica��o do portf�lio e por novas estrat�gias que devem adotar neste primeiro semestre. No outro oposto, os que esperam queda culpam a recess�o econ�mica pela retra��o nas vendas.

"O otimismo demonstra que esses empres�rios est�o mais dispostos e confiantes para assumir riscos e ampliar os neg�cios, inclusive contratando funcion�rios e refor�ando estoques", diz Pinheiro. Ele sabe, por�m, que o pequeno neg�cio n�o � uma ilha. "Espero que neste ano o Congresso e o Planalto se entendam melhor. Todo esse imbr�glio econ�mico diz respeito �s incertezas pol�ticas."

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o impasse pol�tico e o aprofundamento da recess�o refor�aram em 2015 a crise de confian�a que j� existia. Prova � que 79,13% dos empres�rios consultados disseram ter a percep��o de que a situa��o econ�mica do Brasil piorou nos �ltimos seis meses. Para 62,4% dos empres�rios, o desempenho das suas empresas tamb�m piorou no per�odo.


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