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Estado de Minas

Lopes: deprecia��o cambial atua como 1� linha de defesa contra choques externos


postado em 22/02/2016 18:37 / atualizado em 22/02/2016 19:13

O diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central, Altamir Lopes, disse nesta segunda-feira, que, como � de se esperar em um regime de c�mbio flutuante, a deprecia��o cambial tem respondido � deteriora��o dos termos de troca, atuando como primeira linha de defesa contra choques externos. A declara��o foi dada durante o evento "Brazil Macro and Political Conference", promovido pelo JP Morgan em S�o Paulo, segundo discurso divulgado no site do BC.

Lopes afirmou que a redu��o dos pre�os internacionais das commodities tem levado � piora dos termos de troca do Brasil. De acordo com o diretor, a rela��o entre pre�os de exporta��o e de importa��o tem ca�do desde 2011, registrando uma contra��o de 11% apenas em 2015.

Segundo ele, o ajuste do setor externo da economia brasileira tem sido intenso e consistente. O diretor apontou que a balan�a comercial tem apresentado super�vits crescentes, enquanto o d�ficit nas transa��es correntes se reduziu de maneira significativa em 2015 e foi integralmente financiado pelo ingresso de investimentos diretos. "A taxa de c�mbio mais depreciada dever� estimular a substitui��o de importa��es, com reflexos positivos n�o s� para a balan�a comercial, mas tamb�m para a atividade econ�mica. Evid�ncias setoriais j� podem ser vistas em alguns segmentos da ind�stria de transforma��o, como metalurgia e celulose", explicou.

Ele lembrou ainda que outro efeito da deprecia��o da taxa de c�mbio � tornar a economia dom�stica mais atrativa aos investidores estrangeiros. Nesse sentido, ressaltou que o Brasil continua recebendo montantes significativos de capitais internacionais, mesmo em per�odo de contra��o da atividade econ�mica.

Na avalia��o do diretor, a economia global mostra tend�ncia de maior modera��o no seu ritmo de crescimento e a desacelera��o da China tem afetado o PIB mundial e os pre�os das commodities. "Essa conjun��o de incertezas, que propicia ambiente de estresse nos mercados cambial e acion�rio, mostra-se desafiadora para as economias emergentes", afirmou.


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