(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sem expectativa de surpresa com Copom, aten��o se volta para comunicado e placar


postado em 01/03/2016 16:54 / atualizado em 01/03/2016 17:08

Come�ou �s 16h10 desta ter�a-feira, 1, a reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) que deve deixar a taxa b�sica de juros inalterada em 14,25% ao ano pela quinta vez consecutiva. Sem expectativas de surpresas, as aten��es se voltam para o teor do comunicado que se seguir� � decis�o e ao placar da vota��o na quarta-feira, 2 - nas duas �ltimas reuni�es houve divis�o de 6 a 2.

Em janeiro, o ingrediente novo colocado � mesa do colegiado foi a piora do cen�rio externo. "Avaliando o cen�rio macroecon�mico, as perspectivas para a infla��o e o atual balan�o de riscos, e considerando a eleva��o das incertezas dom�sticas e, principalmente, externas, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 14,25% ao ano por seis votos a favor e dois votos pela eleva��o da taxa Selic em 0,50 ponto porcentual", trouxe o comunicado da c�pula do BC.

O principal motivo que mant�m os diretores dissidentes (Sidnei Marques e Tony Volpon) na ponta mais hawkish � a alta das expectativas, que vem sendo crescente desde o in�cio do ano. Na segunda-feira, 29, no entanto, o Relat�rio de Mercado Focus trouxe um pequeno al�vio dessas proje��es. A nova taxa prevista para o IPCA de janeiro (7,57%) segue bem acima do teto da meta, de 6,50%, e ainda n�o se sabe se esta redu��o ser� uma tend�ncia para as pr�ximas divulga��es do indicador. A d�vida que paira agora � se esse respiro ser� suficiente para fazer com que eles cedam de suas posi��es e engrossem a vota��o majorit�ria ou se ainda v�o aguardar novos indicadores.

O cen�rio internacional, por sua vez, segue nebuloso. Se o minicavalo de pau que antecedeu o Copom de janeiro teve como ponto de partida uma viagem que Alexandre Tombini fez � Su��a, desta vez, o Copom come�a com o presidente do BC rec�m-chegado da China. Volpon esteve no mesmo evento. O principal ponto da reuni�o passada foi o da suspeita de que o Brasil poder� receber uma onda desinflacion�ria oriunda da fragilidade econ�mica mundial.

Apesar disso, an�lises paralelas sugeriam que possa ter ocorrido uma inger�ncia pol�tica do Planalto sobre o BC, que vinha sinalizando pela alta dos juros at� ent�o. Mais tarde, a avalia��o de que o mundo est� realmente em crise come�ou a chegar no mercado financeiro e institui��es de peso come�aram a revisar para baixo suas estimativas para a Selic. Muitas delas chegaram a prever queda da taxa b�sica de juros ainda este ano.

Numa resposta orquestrada do BC para esse movimento, h� duas semanas, o presidente e dois diretores vieram falar - alguns de forma mais clara - que o cen�rio do BC n�o contempla queda dos juros para levar a infla��o ao centro da meta no ano que vem. O principal ponto foi justamente a alta das expectativas inflacion�rias, que n�o autorizaria um movimento nesse sentido.






receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)