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Estado de Minas

Copom considera que redu��o de consumo e investimentos tem sido mais intenso do que previsto

No m�dio prazo, o comit� avalia que o consumo tende a crescer em ritmo moderado e os investimentos tendem a ganhar impulso


postado em 28/01/2016 10:10

O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) considerou que o desempenho da atividade econ�mica, este ano, est� em ritmo inferior ao previsto. Esse processo est� sendo especialmente intensificado pelas incertezas oriundas de eventos n�o econ�micos (como os casos de corrup��o investigados na opera��o Lava-Jato), acrescenta o comit�, na ata da �ltima reuni�o do colegiado, divulgada hoje.

No �ltimo dia 20, o Copom anunciou a manuten��o da taxa b�sica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, por seis votos a dois. Quando h� eleva��o da taxa Selic, a demanda por produtos e servi�os � afetada, porque os juros mais altos encarem o cr�dito e estimulam as pessoas a economizar em vez de gastar. Quando h� redu��o da Selic, o efeito � o contr�rio: incentiva produ��o e consumo, mas alivia o controle da infla��o. Nas suas decis�es, o BC tem de decidir se no momento a prioridade � controlar a infla��o ou estimular a economia. Al�m de afetar a demanda, a eleva��o da taxa influencia tamb�m as expectativas com rela��o � infla��o.



Em particular, o investimento tem sofrido retra��o, "influenciado, principalmente, pela ocorr�ncia desses eventos e o consumo privado tamb�m se contrai, em linha com os dados de cr�dito, emprego e renda”, justificou o Copom. Entretanto, diz o comit�, depois de um per�odo necess�rio de ajustes, “que tem se mostrado mais intenso e mais longo que o antecipado, � medida que a confian�a de firmas e fam�lias se fortale�a, o ritmo de atividade tende a se intensificar”.

No m�dio prazo, o comit� avalia que o consumo tende a crescer em ritmo moderado e os investimentos tendem a ganhar impulso. “Pelo lado da oferta, o Comit� avalia que, em prazos mais longos, emergem perspectivas mais favor�veis � competitividade da ind�stria e da agropecu�ria. O setor de servi�os, por sua vez, tende a crescer a taxas menores do que as registradas em anos recentes”, acrescenta. Em rela��o � demanda externa, a deprecia��o do real (alta do d�lar) vai ajudar no crescimento da economia brasileira.

Mas para que essas mudan�as se concretizem � fundamental que haja uma trajet�ria de gera��o de super�vit prim�rios, economia para o pagamento de juros da d�vida p�blica. O Copom diz que a melhora nas condi��es fiscais do governo vai fortalecer a percep��o de sustentabilidade do balan�o do setor p�blico. O comit� diz ainda que � preciso haver redu��o de incertezas que cercam o ambiente dom�stico e internacional.

Pre�os administrados

O Copom projeta que os pre�os administrados por contrato e monitorados deve ter varia��o de 6,3% em 2016, ante 5,9% considerados na reuni�o do Copom de novembro. Entre outros fatores, essa proje��o considera o reajuste m�dio nas tarifas de �nibus urbano de 8,9% e a varia��o de 3,7% nos pre�os da energia el�trica. Para 2017, a proje��o para o conjunto dos pre�os administrados por contrato e monitorados, � 5%.


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