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Estado de Minas

Nem descontos de quase 30% salvam setor de alugu�is

Administradora de im�veis diz que "falta perspectiva de crescimento, num clima de incertezas na economia"


postado em 14/03/2016 06:00 / atualizado em 14/03/2016 08:05

Carlos Alberto e o sócio aumentaram a jornada de trabalho, poupando o quadro de pessoal da empresa(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Carlos Alberto e o s�cio aumentaram a jornada de trabalho, poupando o quadro de pessoal da empresa (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

Term�metro da economia, a demanda de im�veis comerciais para aluguel pisa em ovos na via que resume o sentimento dos brasileiros na crise. Para quem chega entusiasmado com a ideia de tornar-se dono do neg�cio pr�prio, podem assustar a oferta de lojas superior � procura e pre�os variando de R$ 3 mil a R$ 9 mil por m�s. Atuando h� mais de 30 anos no ramo imobili�rio, a advogada Eliane Ribeiro Costa diz que, a despeito dos custos da loca��o, que refletem, em geral, as leis de mercado, o que mais tem pesado na decis�o dos locat�rios � o aumento dos condom�nios. Em edif�cios com salas-padr�o, esse custo adicional subiu cerca de 40% neste ano.

Eliane compartilha com a irm� C�lia e a filha Ana Paula o comando de uma administradora de im�veis, batizada com os nomes delas, e com atua��o em v�rias regi�es da Grande Belo Horizonte. O descasamento entre baixa demanda e alta oferta � geral. “Falta perspectiva de crescimento, num clima de incertezas na economia. As pessoas t�m medo de montar um neg�cio”, afirma Eliane.

Reflexo desse temor, na Avenida Brasil edif�cios comerciais com localiza��o privilegiada anunciam salas para alugar com descontos de 26% e ainda assim n�o encontram interessados, situa��o bem diferente das filas que haviam se formado no passado pela boa infraestrutura desses empreendimentos. Nos cruzamentos com as ruas Bernardo Guimar�es e Pernambuco ou na altura do cruzamento com a Avenida Afonso Pena, salas que eram oferecidas para aluguel por R$ 1.500 s�o anunciadas a R$ 1.100.

Ainda no setor de servi�os, durante a Copa do Mundo, Rolider Carlyle e a mulher, Maria Vitorina, abriram o Home Center Hostel, uma novidade na Avenida Brasil, 1.305. O pre�o da hospedagem varia de R$ 45 a R$ 60 e atrai principalmente viajantes jovens que s�o adeptos do modelo compartilhado de hospedagem e querem conhecer pessoas e fazer amigos.

O hostel, que teve grande demanda na Copa do Mundo, viu o movimento cair e hoje a ocupa��o m�dia do m�s gira perto de 50%. “O setor de hospedagens sofre com a crise da economia. O turismo em Belo Horizonte � de neg�cios, mas os neg�cios n�o est�o acontecendo na cidade.” Rolider diz que a localiza��o � privilegiada, j� que, da Avenida Brasil, o h�spede pode se locomover a p� por diversos pontos da cidade. Ele acredita que, para deslanchar, o setor dependa de uma retomada da economia e do maior conhecimento do neg�cio.


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