J� s�o 1, 2 milh�o de desempregados em Minas Gerais, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lio (Pnad) Cont�nua divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A desocupa��o no estado mineiro � maior do que a m�dia registrada no Brasil neste primeiro trimestre de 2016. Em Minas, no per�odo, a taxa chegou a 11,1%, e no pa�s, de 10,9% no mesmo per�odo.
Os mineiros, de acordo com os n�meros do IBGE, tamb�m est�o ganhando menos do que outras regi�es do pa�s. O rendimento m�dio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas em Minas Gerais foi estimado em R$ 1.747 no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 3,7% em ao mesmo per�odo do ano passado. No Brasil, o rendimento m�dio do trabalho foi estimado em R$ 1.966, enquanto na regi�o Sudeste atingiu R$ 2.299.
“O mercado de trabalho est� vinculado ao desempenho da economia e est� sendo afetado pela situa��o econ�mica atual”, comenta o economista e analista do IBGE, Gustavo Fontes. Ele tamb�m acredita que a situa��o mineira tem liga��es com a import�ncia do estado para o setor industrial. “Os n�meros podem ser reflexo da crise do setor produtivo”, observa.
Mais uma vez, a ind�stria em Minas foi o setor que mais desempregou, com redu��o de 11,4% nas vagas. Mas Fontes chama aten��o para os servi�os de informa��o, comunica��o e atividades financeiras, imobili�rias, profissionais e administrativas com queda de 9,8% nas vagas no primeiro trimestre de 2016. “Estamos vendo que, al�m da ind�stria, alguns servi�os mais modernos, como os de comunica��o e inform�tica, fazem parte do grupo com destaque para o desemprego”, avalia.
BRASIL
O IBGE j� havia publicado, no fim de abril, a taxa m�dia de desemprego para o trimestre no pa�s e nesta quinta-feira (11) detalhou os dados nas regi�es. O desemprego foi recorde em 21 das 27 unidades da federa��o. A Bahia � o estado com o maior desemprego , influenciado a taxa da regi�o Nordeste. Entre o �ltimo trimestre de 2015 e o in�cio de 2016, o desemprego naquele estado passou de 12,2% para 15,5% da Popula��o Economicamente Ativa (PEA). A Bahia ultrapassou o Amap�, que nesse mesmo per�odo viu o desemprego sair de 12,7% para 14,3%.
De acordo com o instituto, Santa Catarina continuou como o estado com a menor taxa de desemprego do pa�s, de 6%,. O Sul do pa�s � tamb�m a regi�o com a menor taxa de desemprego, de 7,3% entre janeiro e mar�o. Em S�o Paulo, a desocupa��o ficou abaixo da m�dia nacional, com 8,1%. No Sudeste, a taxa de desemprego ficou em 11,4%. Entre os estados da regi�o, a taxa de desemprego no Rio ficou em 10%; e em Minas Gerais e no Esp�rito Santo em 11,1% cada.
As regi�es Norte, com taxa de 10,5%, e o Centro-Oeste, com 9,7%, bateram recorde de desemprego no primeiro trimestre de 2016.