(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Reajuste de plano de sa�de eleva infla��o em at� 0,45 ponto porcentual

Com o teto de 13,57% autorizado pela Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS) para os conv�nios individuais e familiares, FGV calcula impacto no custo de vida


postado em 03/06/2016 15:13 / atualizado em 03/06/2016 17:02

Com o teto de 13,57% autorizado para o reajuste de planos de sa�de individuais e familiares, anunciado nesta sexta-feira, 3, pela Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS), o impacto do item na infla��o deste ano deve ser de at� 0,45 ponto porcentual, calcula o economista Andr� Braz, pesquisador da Funda��o Getulio Vargas (FGV). O reajuste m�ximo fixado pela ag�ncia ser� repassado aos usu�rios entre maio de 2016 e abril de 2017.

Braz notou que o porcentual � muito semelhante aos 13,55% anunciados como teto em 2015 pela ANS, o que lhe causou surpresa. "Veio aba ixo do que se previa. � at� uma boa not�cia, j� que a infla��o de 2014 (6,41%) orientou que os planos subissem 13,55%. Agora, com uma infla��o de 10,67%, o reajuste foi da mesma magnitude", explicou o economista.

No acumulado do ano at� abril, o plano de sa�de j� subiu 4,31%, de acordo com os dados do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Como o porcentual fixado pela ANS n�o mudou significativamente, o ritmo de repasses deve continuar o mesmo, e o item plano de sa�de deve subir em torno de 13,5% no IPCA em 2016, disse Braz.

O reajuste estabelecido pela ag�ncia s� � repassado aos usu�rios de plano de sa�de no m�s do anivers�rio do contrato. Por isso, o impacto � distribu�do ao longo do ano. O economista da FGV estima que, todo m�s, haver� uma alta de 1,06% no item plano de sa�de, considerando o porcentual divulgado hoje pela reguladora. Isso significar� um impacto de cerca de 0,035 ponto porcentual mensal.

A alta, por�m, pode variar m�s a m�s, uma vez que usu�rios de planos antigos, contratados antes de 1999, s�o regidos por �ndices distintos de infla��o. Isso pode atenuar os resultados, ressaltou Braz. Por outro lado, os primeiros meses devem incorporar o impacto do reajuste retroativo referente a maio e junho deste ano.

O plano de sa�de pesa 3,32% no IPCA, segundo o IBGE. Trata-se de uma despesa relevante e do mesmo patamar que contas b�sicas como o aluguel residencial, a energia el�trica e o �nibus urbano.

Acima da infla��o

Por mais um ano, os reajustes de planos de sa�de ficam acima da infla��o oficial calculada pelo IBGE. Segundo o economista da FGV, trata-se de uma caracter�stica do setor de Servi�os. "Em geral, os Servi�os t�m maior potencial de repasses", disse.

Mesmo com o n�mero de usu�rios contratantes em queda, diante do aumento do desemprego e da queda na renda das fam�lias, os planos de sa�de lidam com custos crescentes em fun��o da necessidade de contratar m�o de obra especializada e de, muitas vezes, fazer investimentos em moeda estrangeira.

"Nesse sentido, a inadimpl�ncia e a queda no n�mero de associados pode tornar a estrutura de custos at� mais complicada", explicou Braz. Por isso, ele n�o considera que a manuten��o do reajuste em igual patamar ao do ano passado, mesmo em tempos de infla��o mais pressionada, seja consequ�ncia direta da queda na demanda.C


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)