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Estado de Minas

Inadimpl�ncia do brasileiro segue ainda sem rumo

Comportamento do emprego e evolu��o do custo de vida e dos juros � que dar�o o tom da situa��o financeira do consumidor. Flexibilidade dos bancos para renegociar ser� decisiva


postado em 10/08/2016 00:12 / atualizado em 10/08/2016 07:40

A combina��o de juros elevados, infla��o alta e crescimento do desemprego � terreno f�rtil para a expans�o da inadimpl�ncia. Miguel Jos� de Oliveira, presidente da Associa��o Nacional dos Executivos de Finan�as (Anefac), diz que a curto prazo o cen�rio para o indicador n�o ser� alterado e h� perspectiva de aumento do desemprego; por isso a inadimpl�ncia deve crescer, mas n�o disparar. O freio, na opini�o do executivo, ser� adotado pela maior flexibilidade dos bancos para renegociar, rolando as d�vidas. “O crescimento da inadimpl�ncia afeta o resultado das institui��es financeiras e as provis�es que devem ser feitas, por isso os bancos se mostram mais abertos para fazer a recomposi��o da d�vida.”


Considerando-se as contas vencidas h� mais de 90 dias, a Anefac projeta para o fim do ano, inadimpl�ncia de 6% para pessoa f�sica. A desacelera��o da atividade econ�mica tem deixado os consumidores em apuros para quitar d�vidas. Em julho, segundo dados da Boa Vista SCPC, a taxa subiu 4,9% em rela��o ao m�s anterior. Na compara��o com julho do ano passado, houve baixa de 4,3%. No entanto, ascendendo o alerta para a deteriora��o do mercado de trabalho que compromete a renda, nos sete primeiros meses do ano o percentual cresceu 2,5% frente igual per�odo do ano passado.


O indicador de registro de inadimpl�ncia � elaborado a partir da quantidade de novos registros de d�vidas vencidas e n�o pagas informados � Boa Vista pelas empresas credoras. Na varia��o mensal, o maior aumento na inadimpl�ncia foi registrado no Nordeste, de 11,9%), seguido do Norte (6,8%), Sudeste (4,5%) e Centro-Oeste (2%). A �nica queda foi registrada no Sul, de 1,1%. Mostrando o aperto das fam�lias, no in�cio da semana o Banco Central anunciou os resultados da caderneta de poupan�a referente a julho �ltimo, com nova redu��o no volume dos dep�sitos, bem como no saldo l�quido negativo. As retiradas foram maiores do que a capta��o (dep�sitos) em R$ 1,1 bilh�o. Foi o s�timo resultado negativo consecutivo.


Segundo os economistas da Serasa, empresa de servi�os financeiros e consultoria, a deteriora��o do mercado de trabalho e a infla��o em patamares elevados t�m contribu�do para piora do or�amento das fam�lias, aumentando o fluxo de inadimpl�ncia nos �ltimos tempos. “Entretanto, a cautela do consumidor, a fraca atividade econ�mica e a respectiva diminui��o do endividamento das fam�lias t�m agido de modo a compensar esta eleva��o da inadimpl�ncia, resultando em um n�vel praticamente est�vel na tend�ncia do indicador (valores acumulados em 12 meses)”, diz a empresa em relat�rio. (Com ag�ncias)

 

Retra��o sob rodas imp�e mais cautela

 

S�o Paulo – Term�metro recente do consumo, sobretudo, da ascens�o do poder de compra da popula��o de baixa renda, a produ��o de motocicletas no Brasil alcan�ou 75.233 unidades em julho, volume que representou queda de 26,6% em rela��o a igual m�s do ano passado, informou ontem a Associa��o Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Na compara��o com junho, o recuo foi menos intenso, de 7,6%.

No varejo, as vendas somaram 74.417 unidades em julho, recuo de 30,9% ante id�ntico m�s do ano passado, mas mostrando aumento de 1,5% sobre o volume comercializado em junho. No atacado, foram vendidas 71.760 motocicletas, retra��o de 23,4% na compara��o com julho do ano passado e de 7,2% sobre o resultado de junho.

“O segmento ainda sofre com os impactos da crise pol�tico-econ�mica. Observamos com cautela o mercado. De qualquer forma, a tend�ncia aponta para certa estabilidade nos pr�ximos meses, considerando que, historicamente, trata-se de um per�odo mais favor�vel para os neg�cios com motocicletas”, afirma Marcos Fermanian, presidente da associa��o. As vendas externas, por sua vez, apresentam retra��o de 50,4% em julho ante junho, com 3.798 unidades embarcadas. Na compara��o com mesmo m�s de 2015, a queda foi de 55,7%.

 

Juros proibitivos

Pesquisa do Procon de S�o Paulo indicou que taxa se juros continuam em alta. A taxa m�dia cobrada pelos bancos no cheque especial aumentou 0,06 ponto percentual em agosto, de 13,46% para 13,52% ao m�s. J� a taxa m�dia cobrada no empr�stimo pessoal se manteve em 6,56% ao ma�s.


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