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Estado de Minas BOLA DE NEVE

Pagando juros altos, consumidor tem acesso a empr�stimo at� sete vezes maior que o sal�rio

Levantamento da Proteste Associa��o de Consumidores alerta que institui��es financeiras t�m oferecido cr�dito de forma desenfreada, o que pode levar a d�vidas impag�veis


postado em 20/09/2016 13:58 / atualizado em 20/09/2016 14:12

As linhas de cr�dito mais caras do mercado, o cart�o de cr�dito e cheque especial s�o as de mais f�cil acesso ao consumidor, apesar dos juros, ultrapassarem 400% ao ano, no caso do cart�o. Pesquisa da Proteste Associa��o de Consumidores, alerta que o cr�dito caro e emergencial est� sendo concedido de forma desenfreada. Segundo a Proteste conseguir no mercado empr�stimos em v�rias institui��es banc�rias � f�cil e pode tornar uma d�vida impag�vel. O valor do empr�stimo pode ser at� oito vezes maior que o a renda mensal do consumidor.

Levantamento da institui��o avaliou tr�s perfis reais de consumidores com renda entre R$ 3 mil e R$ 10 mil. No caso do consumidor com renda de aproximadamente R$ 10 mil foi constado conta corrente em sete bancos, o que lhe garantiu cr�dito total aprovado de mais de R$ 213 mil. Desse valor, R$ 76 mil podem ser usados em um �nico m�s. "Basta gastar o limite de todos os cart�es de cr�dito e usar o cheque especial de todos os bancos", explica a Proteste.

No modelo de empr�stimo avaliado, o valor do empr�stimo precisa ser pago integralmente no m�s seguinte para evitar juros de atraso e rotativo, por exemplo. "Sendo a d�vida quase oito vezes maior do que o sal�rio, � praticamente imposs�vel pag�-la. � a� que a d�vida vai se tornar impag�vel, principalmente diante do aumento do desemprego, queda da renda e persist�ncia da infla��o", refor�a a institui��o.

Em outro caso avaliado pela Proteste, o consumidor possui uma renda entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, levamos em considera��o que a renda � desse consumidor � de R$ 4 mil e s� o banco Ita� disponibiliza para ele R$ 32 mil, entre cart�o de cr�dito, cheque especial e cr�dito pr�-aprovado. O cr�dito � oito vezes superior � renda.

“O cr�dito pr�-aprovado j� est� na conta, n�o precisa de autoriza��o, e o consumidor acaba sendo fisgado pela facilidade e se enrola facilmente”, afirma Renata Pedro, t�cnica da Proteste . Mas n�o � s� dos bancos a responsabilidade de se evitar os altos n�veis de endividamento. “Os bancos precisam oferecer cr�dito consciente, mas tamb�m � dever do consumidor ter um or�amento equilibrado e n�o gastar mais do que deve”, destaca Renata.

Para evitar a bola de neve a Proteste orienta a nunca ultrapassar 30% da renda mensal com parcelas; pagar o total da fatura do cart�o de cr�dito at� a data do vencimento;

rever os gastos e fazer cortes quando necess�rio; evitar fazer compras que n�o s�o urgentes; e nunca gastar mais do que se tem. Para isto � importante fazer planejamento mensal se poss�vel com aux�lio de uma planilha.


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