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Estado de Minas

Desemprego cresce entre os mais velhos


postado em 21/09/2016 06:00 / atualizado em 21/09/2016 07:54



O desemprego est� apertando a vida dos maiores de 59 anos. O grupo que tradicionalmente era menos afetado pela falta de trabalho e encolhimento da renda, sofreu um rev�s. Na compara��o do segundo trimestre desse ano, com o �ltimo trimestre de 2014 – per�odo antes do in�cio da deteriora��o do mercado de trabalho – o desemprego mostra um avan�o de 132% entre os mais velhos. Os dados foram divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada) com base em n�meros do IBGE.

Se comparado o primeiro e o segundo trimestres deste ano, o crescimento da taxa de desemprego entre os maiores de 59 anos, atinge 44%, passando de 3,25% para 4,75%. Ao mesmo tempo, entre os mais jovens, onde tradicionalmente est� localizada a maior dificuldade para encontrar trabalho, a taxa piorou menos, ou seja, permaneceu est�vel em 26% entre o primeiro e segundo trimestre de 2016.

O estudo do Ipea tamb�m mostra uma piora no rendimento, que afetou principalmente a popula��o que vive com menos de um sal�rio m�nimo, onde a renda caiu 9% nos �ltimos 12 meses, explica Jos� Ronaldo de Souza Junior, coordenador do grupo de conjuntura do instituto.
Segundo o estudo, apenas o trabalhador que ganha exatamente o sal�rio m�nimo n�o apresentou perda real. A queda generalizada nos rendimentos, somada � redu��o na ocupa��o, fizeram com que no trimestre entre maio e julho de 2016, a massa salarial do pa�s atingisse R$ 175 bilh�es, mesmo patamar que se encontrava h� tr�s anos. “A economia come�a a dar sinais de recupera��o, mas o setor produtivo tende a se recuperar mais r�pido que o mercado de trabalho”, avalia Souza J�nior.

Mais confiantes


A confian�a do empres�rio industrial cresceu pelo quinto m�s consecutivo e j� � a maior desde janeiro de 2014. O �ndice de Confian�a do Empres�rio Industrial (ICEI) de setembro, divulgado ontem pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), ficou em 53,7 pontos, um aumento de 2,2 pontos na compara��o com agosto e uma alta de 18 pontos na compara��o com setembro do ano passado. Pela metodologia da pesquisa, valores acima de 50 pontos indicam confian�a do empres�rio. Segundo a CNI, pela primeira vez desde abril de 2014, empres�rios de todos os portes (pequenas, m�dias e grandes empresas) registraram �ndices superiores a 50 pontos.


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