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Estado de Minas

Lojas de BH v�o contratar 7.240 tempor�rios em novembro

Com recess�o econ�mica, cai o percentual de empresas que planejam empregar pessoas para atender ao movimento de fim de ano. Maior oferta ser� para vendedor e operador de caixa


postado em 21/10/2016 06:00 / atualizado em 21/10/2016 07:45


Apesar da recess�o na qual o pa�s est� mergulhado, a inje��o de recursos do 13º, as festas de fim de ano e as f�rias prometem aquecer o com�rcio varejista de Belo Horizonte, mas sem gerar vagas tempor�rias de emprego como em anos anteriores. Pesquisa da Federa��o do Com�rcio de Minas Gerais (Fecom�rcio) aponta que 11,9% das empresas planejam contratar funcion�rios tempor�rios para o per�odo do fim de ano. O �ndice � inferior em 7,2 pontos em rela��o ao ano passado, quando 19,1% das firmas apostaram no aquecimento das vendas de fim de ano. Mesmo sendo os contratos tempor�rios quase tr�s vezes menores que o ano de 2104, a analista de pesquisa da Fecom�rcio, Elisa Castro, afirma que o �ndice demonstra que o com�rcio varejista tem “esperan�a” de crescimento das vendas.

Segundo a pesquisa, a expectativa de horizontes melhores j� est� criando empregos tempor�rios a partir do pr�ximo m�s. O levantamento demostra que 12% dos comerciantes v�o investir de imediato para melhorar as vendas, sendo que a expectativa � que sejam criadas um total de 7.240 postos de trabalho. E mais. Entre as empresas que n�o contratar�o, 42,7% n�o t�m mesmo o h�bito de contratar por tempo determinado e 42,3% n�o t�m movimento suficiente na loja.

“Permanecemos em um cen�rio econ�mico que inspira cautela, com infla��o elevada, juros altos e redu��o da renda. Isso contribui para a redu��o do consumo das fam�lias, observada ao longo de 2016. No entanto, tipicamente h� aumento das vendas com as confraterniza��es de Natal. Como muitas empresas se planejaram e far�o a��es para esse per�odo, a expectativa � de amplia��o no quadro de funcion�rios”, explica Elisa. Segundo ela, a maior demanda � por vendedores, com 52,3% dos postos, seguido dos operadores de caixa, 31,8%, al�m de auxiliares de vendas (6,8%) e estoquistas, com 4,5% das vagas.

Crescer


A pesquisa traz ainda outros alentos para a legi�o que busca trabalho. Entre as empresas que contrataram em 2015 e far�o isso novamente neste ano, o total de novos postos vai crescer ou se manter, para 83,4% dos entrevistados. Os maiores investimentos em pessoal v�m sendo feitos pelo setor de livros, jornais, revista e papelaria com 36% do total de postos tempor�rios, seguido pelo de tecido, vestu�rio e cal�ados, com 21,1%, e os artigos farmac�uticos, m�dicos, ortop�dicos, de perfumaria e cosm�ticos com o mesmo valor de outros artigos de uso pessoal e dom�stico, que ficam com a fatia de 15,8%, cada (veja quadro). “O fim do ano, al�m das festas, traz para as fam�lias outras despesas como o material escolar, os presentes de fim de ano, as viagens, e isto tudo ajuda a aquecer o com�rcios varejista”, explica a analista.

E contrariando tamb�m o cen�rio de recess�o, o levantamento revelou que em apenas 17,4% das lojas a perspectiva de efetiva��o dos novos funcion�rios � nula. J� para 43,5%, as chances s�o altas ou muito altas. “No com�rcio, a m�o de obra precisa ter um perfil diferenciado. Ent�o, se o profissional se enquadra, o empres�rio se mostra disposto a contrat�-lo definitivamente a partir de janeiro”, completa. Entre as empresas que mais contratar�o est�o aquelas com atua��o no mercado entre 11 e 20 anos, que respondem por 30,8% das vagas tempor�rias, seguida de perto pelas de 21 a 50 anos no ramo, com 29,6% dos postos. As menores apostas s�o feitas pelas que se encontram nos extremos opostos do gr�fico: os lojistas com mais de 50 anos de atua��o, 2,7%, e aquelas com at� dois anos, 5%.


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