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Estado de Minas

Brasil levar� 100 anos para igualar sal�rios dos dois sexos

Conclus�o � do relat�rio de desigualdade de g�nero do F�rum Econ�mico Mundial, que acontece em Genebra, e ser� publicado hoje


postado em 26/10/2016 07:49 / atualizado em 26/10/2016 08:12

Genebra - A diferen�a salarial entre mulheres e homens no Brasil � uma das maiores do mundo e equiparar a condi��o dos dois sexos no Pa�s levar� um s�culo. Essas s�o algumas das conclus�es do Relat�rio de Desigualdade Global de G�nero 2016 do F�rum Econ�mico Mundial, publicado hoje em Genebra.

De acordo com o levantamento, as sociedades mais igualit�rias s�o as escandinavas. O primeiro lugar � da Isl�ndia, seguida por Finl�ndia, Noruega e Su�cia, ao se considerar todos os aspectos econ�micos, pol�ticos, de sa�de e de educa��o.

Entre 144 pa�ses avaliados, o Brasil ocupa apenas a 129.ª posi��o no que se refere especificamente � igualdade de sal�rios entre g�neros. Pa�ses criticados por viola��es aos direitos das mulheres, como Ir�, I�men e Ar�bia Saudita est�o em melhor posi��o que o Brasil.

Para equiparar as condi��es econ�micas de homens e mulheres, ser�o necess�rios 95 anos se o atual ritmo de progresso for mantido. Em termos gerais, incluindo pol�tica, educa��o e outros aspectos sociais, equiparar as condi��es entre g�neros no Pa�s levar� 104 anos.

Segundo o F�rum Econ�mico Mundial, a taxa brasileira � melhor que a m�dia mundial, de cerca de 170 anos. Mas, ainda assim, o ritmo de avan�o � considerado como "lento demais".

O estudo aponta que a presen�a de Dilma Rousseff no cargo de presidente nos �ltimos anos fez o Brasil subir no ranking geral da entidade, passando da 85.ª posi��o para a 79.ª entre 2014 e 2015. Mas a classifica��o ainda � pior do que dez anos atr�s, quando o Brasil ocupava a 67.ª posi��o. Hoje, o Pa�s fica atr�s dos 17 outros pa�ses latino-americanos.

O desempenho do Brasil pode cair nas pr�ximas edi��es do ranking, ap�s o afastamento de Dilma e a posse de um governo com um n�mero reduzido de mulheres em cargos de confian�a ou ministeriais.

A disparidade econ�mica entre homens e mulheres no Brasil � um dos fatores que mais impedem o avan�o no ranking. Nesse quesito, o Pa�s ocupa a modesta 91.ª posi��o entre 144 pa�ses e � superado por Paraguai, China, Camboja e Chade.

O Brasil � ainda um dos seis pa�ses do mundo onde a diferen�a salarial entre homens e mulheres em cargos executivos � de mais de 50%. Al�m disso, a presen�a de brasileiras no mercado de trabalho tamb�m � menor: 62% ante 83% de homens. Isso coloca o Brasil na 87.ª posi��o por esse crit�rio. No que se refere � renda m�dia, a brasileira ganha por ano US$ 11,6 mil. J� a renda m�dia dos homens brasileiros � de US$ 20 mil.

Na Am�rica Latina, os especialistas indicam que, se o ritmo for mantido, a "lacuna econ�mica de desigualdade de g�nero" ser� fechada em apenas seis d�cadas.

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Na pol�tica, a presen�a feminina tamb�m � pequena, mesmo que em 2015 a Presid�ncia fosse ocupada por uma mulher. O Congresso ocupa o 120.º lugar entre os pa�ses com melhor representa��o feminina. Antes mesmo de Michel Temer assumir o governo, o Brasil era apenas o 83.º quando o assunto era minist�rios ocupados por mulheres. Na educa��o, a diferen�a entre homens e mulheres voltou a crescer pela primeira vez em cinco anos. O ponto positivo ficou no acesso � sa�de, em que o Pa�s aparece em 1º lugar.


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