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Estado de Minas

ONU est� preocupada com retrocesso no combate � pobreza no Brasil


postado em 12/12/2016 12:04

O Programa das Na��es Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) est� atento a um poss�vel retrocesso nas a��es de combate � pobreza no Brasil diante da atual crise econ�mica, afirmou a representante do programa no pa�s, Maristela Baioni.

“Tivemos redu��o [da pobreza], nos �ltimos anos, mas, com a crise de hoje, h� o risco de a popula��o voltar aos n�veis de pobreza anteriores”, disse Maristela que participou hoje (12) do semin�rio Di�logos sobre Prosperidade: Parcerias para o Desenvolvimento Sustent�vel, realizado na BM&F Bovespa, na capital paulista.

Segundo o Radar IDHM (�ndice de Desenvolvimento Humano Municipal), estudo do Pnud divulgado no m�s passado, a propor��o de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 255, entre 2011 e 2014, diminuiu 9,3% por ano. No per�odo de 2000 a 2010, o decr�scimo anual foi de 3,9%.

A redu��o da pobreza e temas como desigualdade social, corrup��o, viol�ncia crescente, degrada��o do meio ambiente e d�ficit de infraestrutura integram a Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustent�vel. Essas metas foram adotadas por 193 pa�ses-membros das Na��es Unidas, incluindo o Brasil, a partir da Rio+20, em 2012.

Didier Trebucq, diretor do Pnud, defende que o Brasil aumente os esfor�os para a promo��o do desenvolvimento humano, j� que mais de 224 milh�es de latinos correm o risco de voltar � pobreza, ou seja, 35% da popula��o latina. “Precisamos de medidas que permitam refor�ar a inclus�o produtiva”, disse.

Segundo ele, atrair novos modelos de neg�cios e estrat�gias ajudam no desenvolvimento econ�mico. Por isso, o programa fez um acordo de coopera��o t�cnica com 2 mil micro e pequenas empresas, como forma de impulsionar o setor e a economia do pa�s.

J� a coordenadora da Secretaria do Programa de Parcerias e Investimento da Presid�ncia da Rep�blica, Vanialucia Lins, disse que o governo quer impulsionar as concess�es e parcerias p�blico-privadas, capacitando servidores e levando mais informa��o � popula��o.

“Os desafios s�o grandes, porque tem v�rias resist�ncias ideol�gicas. Felizmente, a sociedade discute, agora, gastos, como a reforma da Previd�ncia. Isso � importante porque os gastos n�o s�o ilimitados”, disse.


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