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Estado de Minas

Reonera��o da folha e al�quota do IOF v�o aprofundar recess�o, avalia economista

Para o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, as medidas se justificam porque a prioridade do governo � cumprir a meta fiscal de 2017, de d�ficit de R$ 139 bilh�es


postado em 29/03/2017 21:55 / atualizado em 29/03/2017 22:17

A reonera��o da folha de pagamento para diversos setores antes beneficiados e a incid�ncia do IOF sobre opera��es de cooperativas de cr�dito, duas das medidas anunciadas pelo governo para aumentar a receita, v�o aprofundar a recess�o econ�mica vivida pelo Brasil, avalia o economista Raul Velloso, especialista em contas p�blicas. "E toda vez que voc� acentua a recess�o, gera desemprego", disse.

Para o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, as medidas se justificam porque a prioridade do governo � cumprir a meta fiscal de 2017, de d�ficit de R$ 139 bilh�es. Mas para Velloso, a melhor alternativa seria elevar o d�ficit da meta, para evitar as medidas. "O governo vai dizer que o cumprimento da meta gera confian�a e o setor privado vai investir mais adiante, mas o que determina a confian�a hoje � a reforma da Previd�ncia, n�o um ajuste na meta nos primeiros meses do ano", afirmou o economista. "N�o h� garantia de que v�o investir no Pa�s s� porque a meta foi cumprida, isso n�o quer dizer muita coisa".

Al�m disso, para o especialista em contas p�blicas, as medidas anunciadas hoje mostram que a PEC do teto dos gastos n�o servir� para controlar as contas no curto prazo, mas somente no longo prazo, uma vez que o contingenciamento anunciado, se cumprido, resultar� em um total de gastos p�blicos, no fim de 2017, inferior ao montante do ano passado mais a infla��o. "O governo gastou capital pol�tico para aprovar uma PEC que n�o ser� aproveitada pela atual gest�o. � muita bala para pouco efeito", afirmou.

Sobre a escolha de apenas quatro setores que continuar�o com o benef�cio da desonera��o da folha (transporte rodovi�rio coletivo de passageiros; transporte metrovi�rio e ferrovi�rio; constru��o civil e obras; comunica��o) Velloso disse que provavelmente o crit�rio se deu pela press�o pol�tica destes. "� onde a resist�ncia se fez maior", afirmou. Meirelles argumentou que estes setores foram escolhidos porque foram os �nicos em que a desonera��o apresentou efeito positivo.


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