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Estado de Minas

'Excesso' de bens atrasa a apura��o de fortuna do fundador da Amil

As propriedades do empres�rio, que faleceu em fevereiro, aos 73 anos, pode variar de R$ 10 bilh�es a R$ 15 bilh�es


postado em 01/05/2017 09:55 / atualizado em 01/05/2017 12:15

(foto: Junia Garrido/EM/D.APRESS )
(foto: Junia Garrido/EM/D.APRESS )

O levantamento preciso do patrim�nio amealhado pelo empres�rio Edson de Godoy Bueno nos �ltimos anos dever� atrasar as tomadas de decis�es estrat�gicas dos neg�cios da fam�lia, segundo duas fontes informaram � reportagem. “Ele tinha tanta coisa que h� uma dificuldade para determinar o que existe para ser partilhado. H� propriedades que n�o est�o registradas ou que s�o desconhecidas por terceiros”, disse uma das pessoas a par do assunto.

A fortuna do empres�rio, que faleceu em fevereiro, aos 73 anos, pode variar de R$ 10 bilh�es a R$ 15 bilh�es. No invent�rio, que corre em segredo de Justi�a, segundo apurou o Estado, constam seus dois filhos - Camila e Pedro -, a vi�va Solange Medina e tamb�m a ex-mulher Dulce Pugliese. “Solange dever� ficar com alguns im�veis. Os filhos s�o herdeiros naturais, e Dulce ficar� tamb�m com parte de alguns neg�cios”, explicou uma pessoa a par do assunto.

Hist�rico


- Com trajet�ria de sucesso, o fundador da Amil passou a figurar na lista de bilion�rios brasileiros da revista Forbes a partir de outubro de 2012, quando vendeu 90% da companhia de plano de sa�de para o grupo americano United Health, por R$ 10 bilh�es.

Bueno e sua ex-mulher, Dulce Pugliese, que o ajudou a fundar o neg�cio, ficaram como acionistas minorit�rios. Pelo acordo fechado � �poca, a fatia de 10% na m�o dos dois poderia ser negociada � gigante a partir de outubro deste ano.

Dulce tamb�m est� na lista da Forbes, como a 20.ª mulher mais rica do Brasil, com fortuna de R$ 2,65 bilh�es. Ela � considerada a “grande mentora” do empres�rio e os dois mantiveram boa rela��o de neg�cios mesmo depois do fim do casamento.

Depois da venda da Amil, Bueno permaneceu como presidente do grupo, mas paralelamente passou a investir em outros neg�cios no setor de sa�de, em sociedade com Dulce. Comprou o controle do laborat�rio de diagn�sticos Dasa e criou o grupo �mpar, com oito hospitais - incluindo o Nove de Julho, em S�o Paulo, avaliado em aproximadamente R$ 1 bilh�o.

Bueno deixou o comando da United Health no Pa�s em dezembro de 2016. Foi substitu�do por Claudio Lottenberg, ex-presidente do hospital Albert Einstein, mas continuou a fazer parte do conselho do grupo.

A estrat�gia de Bueno nos �ltimos meses era investir em melhorias em sua rede de hospitais, com a inten��o de vend�-la. “A United Health tem o direito de prefer�ncia de compra desses ativos, mas outros grupos, como a Rede D’Or, tamb�m demonstraram interesse”, disse uma fonte de mercado.

A decis�o de vender os hospitais tem o apoio de Pedro Bueno, filho mais novo do empres�rio. No entanto, a ex-esposa Dulce seria contra essa decis�o. Segundo fontes, esse � um ponto de conflito entre Pedro e a madrasta na discuss�o do invent�rio de Bueno.

A �ltima palavra, por�m, deve ser de Dulce. Segundo fontes, isso ocorrer� porque, na composi��o das a��es, ela j� possui metade do neg�cio, independentemente da partilha dos bens. “Ele j� larga com 50% do neg�cio. A filha dela, Camila, tem outros 25%”, disse uma pessoa a par do assunto. Pedro, fruto de um outro relacionamento de Bueno, tem o restante.

Ao Estado, uma fonte da United Health afirmou que n�o h� discuss�es em curso sobre a compra dos hospitais dos Bueno. A fonte n�o quis dizer se as negocia��es j� estavam em curso antes da morte do empres�rio. Procurada, a Rede D’Or negou ter interesse nos ativos.

� frente do laborat�rio Dasa, Pedro Bueno tamb�m se reporta � madrasta, que � do conselho de administra��o. “Edson passou o bast�o do Dasa para Pedro. Ele via no filho um grande talento como gestor. Mas Dulce sempre foi o esteio de Edson para os neg�cios”, afirmou uma fonte.

Procurado pelo Estado em janeiro, ap�s o an�ncio da compra do laborat�rio Salom�oZoppi pelo Dasa, Bueno disse que seu filho Pedro Bueno era quem mandava na rede de laborat�rios e era o porta-voz da companhia. “Eu agora sou o pai do Pedro. Quem fala sobre esse neg�cio � meu filho”, afirmou.

Origens


- De origem humilde, o empres�rio chegou a ser engraxate na inf�ncia em sua cidade natal, Guarant�, no interior de S�o Paulo. Mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

No in�cio dos anos 1970, enquanto estudava medicina, tornou-se s�cio da Casa de Sa�de S�o Jos�, em Duque de Caxias. Em 1976, criou a Esho (Empresa de Servi�os Hospitalares). Dois anos depois, fundou a Amil, em sociedade com outros m�dicos.

Com bom tr�nsito em Bras�lia, chegou a fazer parte do “conselh�o” do governo petista. No ano passado, a Amil teve seu nome envolvido na Opera��o Lava Jato em uma dela��o do advogado Fl�vio Calazans. A Amil e a assessoria de Bueno negaram, � �poca, qualquer irregularidade por parte da companhia.


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