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Estado de Minas

Presidente do TST critica 'excessos' da Justi�a do Trabalho e defende reforma trabalhista

Segundo o presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho, atualmente h� um grande "ativismo" do Judici�rio em todas as inst�ncias


postado em 17/05/2017 12:55 / atualizado em 17/05/2017 13:14

Para o presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho, cria insegurança jurídica e desnorteia o empresariado,(foto: Aldo Dias/ Secom-TST)
Para o presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho, cria inseguran�a jur�dica e desnorteia o empresariado, (foto: Aldo Dias/ Secom-TST)

S�o Paulo - O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, refor�ou que "excessos protecionistas" da Justi�a do Trabalho criaram a necessidade da reforma trabalhista. A afirma��o foi feita em evento na Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (FecomercioSP) que discute a legisla��o trabalhista, sob a perspectiva empresarial.

Segundo ele, atualmente h� um grande "ativismo" do Judici�rio em todas as inst�ncias, do Supremo Tribunal Federal (STF) ao primeiro grau. Isso, diz, cria inseguran�a jur�dica e desnorteia o empresariado, que n�o sabe qual ser� a decis�o do juiz, afetando investimentos e empregabilidade.

Ele ainda criticou o que chamou de ativismo tamb�m do Minist�rio P�blico. "O MP n�o defende trabalhador, e sim a ordem p�blica. Quem defende trabalhador � sindicato. O MP n�o pode n�o defender uma reforma, mas defende a lei como ela est� colocada", disse.

O Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT) divulgou um estudo em janeiro em que concluiu que a reforma trabalhista era inconstitucional.

Dessa forma, Ives Gandra avalia que a reforma trabalhista, atualmente em discuss�o no Senado, avan�a, pois cria diversos par�metros objetivos que v�o ajudar as decis�es da Justi�a do Trabalho. Um exemplo, segundo ele, diz respeito aos danos extra patrimoniais, em que n�o havia nenhuma regra espec�fica.

Na opini�o do magistrado, a melhor reforma seria uma CLT enxuta com direitos comuns a todos os trabalhadores e, ent�o, cada segmento definiria crit�rios espec�ficos por acordo coletivo. "O acordo coletivo deve sempre prevalecer sobre a conven��o coletiva. Quanto mais pr�ximo da categoria, melhor."

Atualmente, segundo ele, a vontade das partes muitas vezes � desconsiderada devido ao grande protecionismo.

Outra vantagem da reforma, segundo Gandra Filho, � a simplifica��o dos processos trabalhistas. Ives Gandra defendeu que o TST se concentre em casos de grande relev�ncia. "O restante n�o tem condi��o de julgar." Segundo ele, a todo ano h� 3 milh�es de novas a��es trabalhistas. S� no TST, no momento, ainda de acordo com o presidente do tribunal, h� 300 mil recursos em julgamento.

Ives Gandra ainda afirmou que a reforma trabalhista faz parte de um projeto maior que visa a recupera��o econ�mica, em que tamb�m est�o inclu�das a PEC do Teto e a reforma da Previd�ncia. "Reformas est�o indicando ao exterior que se pode voltar a investir no Brasil."


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