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Estado de Minas

Sonega��o de impostos em MG gera preju�zo de R$ 70 milh�es

A fraude foi investigada na Opera��o Beleza Impura, deflagrada nessa ter�a-feira em Minas Gerais


postado em 14/06/2017 06:00 / atualizado em 14/06/2017 07:54

A fraude na arrecada��o de impostos pode ter causado preju�zos de cerca de R$ 70 milh�es aos cofres de Minas Gerais. O valor foi apurado pela Receita Estadual, que deflagrou na manh� desta ter�a-feira a Opera��o Beleza Impura para investigar a participa��o de uma distribuidora de cosm�ticos e produtos de higiene, localizada em Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, em um esquema de sonega��o de Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS).  Foram cumpridos tr�s mandados de busca e apreens�o e tr�s de condu��o coercitiva em Uberl�ndia, Belo Horizonte, Santa Luzia (na regi�o metropolitana) e em Goi�nia (GO). A opera��o foi realizada em parceria com a Pol�cia Civil e o Minist�rio P�blico.

Na capital mineira, policiais e fiscais foram � empresa Uni�o Embalagens e Higiene Pessoal, no Mercado Novo, no Centro, que estava fechada. Em Uberl�ndia, o alvo foi a Mix Distribuidora de Produtos, que revende a marca Vult Cosm�tica, com sede no interior de S�o Paulo. Nas outras cidades, a opera��o foi atr�s de empresas suspeitas de serem de fachada, onde os fiscais recolheram documentos e copiaram arquivos de computador. Na Uni�o Embalagens, um chaveiro foi chamado para abrir a porta. L� dentro foram encontrados diversos pacotes de fraldas descart�veis.

De acordo com o gerente da Superintend�ncia de Fiscaliza��o da Receita Estadual, Carlos Damasceno, a fraude ocorria com a emiss�o de notas subfaturadas. A suspeita � de que empresas de fachada em Minas Gerais e outros estados, muitas j� autuadas por problemas com o fisco, forneciam notas com valores abaixo do real para simular opera��es de venda que nunca existiram. Foi montado um rod�zio de empresas que, ap�s serem usadas por um determinado per�odo, eram encerradas e substitu�das por outras tamb�m de fachada, explica Carlos. Segundo ele, o esquema vem sendo monitorado desde 2014. De acordo com a Receita, algumas dessas empresas acumulam d�vidas de cerca de R$ 24 milh�es, valor que pode ser triplicado.

Um dos alvos da condu��o coercitiva � um contador – que n�o teve o nome divulgado – suspeito de abrir empresas-fantasmas, que seriam usadas para simular compras de outros estabelecimentos, tamb�m de fachada, com valores subfaturados para reduzir impostos. Ele n�o foi encontrado em seu endere�o.

Em nota, a Vult, que n�o � investigada, disse n�o tem como se pronunciar, pois desconhece o teor da opera��o. A Mix n�o vai se posicionar enquanto n�o tiver acesso � investiga��o. Ningu�m da Uni�o Embalagens foi localizado.


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