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Estado de Minas

Bazares on-line se multiplicam nas redes sociais

As lojas vendem desde roupas e sapatos a artigos infantis, games e cosm�ticos


postado em 11/09/2017 06:00 / atualizado em 11/09/2017 08:52

Fabiana Barroso diz que a inspiração para criar o bazar 'meu bebê cresceu' veio da filha(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Fabiana Barroso diz que a inspira��o para criar o bazar 'meu beb� cresceu' veio da filha (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Roupas, sapatos, artigos infantis, m�veis, games, celulares, moda pluz size, cosm�ticos e o que mais o dinheiro for capaz de comprar est� � venda no Facebook, maior rede social do mundo. Para al�m de conectar pessoas, a plataforma vem se fortalecendo cada vez mais como uma rede de neg�cios com capacidade de ligar compradores a vendedores. E, nesse ambiente, multiplicam-se bazares on-line em que se comercializa de tudo: novos e usados.

Somente de Belo Horizonte, s�o pelo menos 100 bazares cadastrados no Facebook. � como se fosse um shopping, em que cada um dos grupos fosse uma loja administrada por um gerente e que todos os participantes pudessem anunciar e comprar produtos. Somente no grupo “Bazar Feminino BH (Josiane Terra)”, um dos maiores, s�o 172 mil participantes.

Esse mercado em ascens�o vislumbra um p�blico de 111 milh�es de usu�rios ativos no Facebook no Brasil, de acordo com levantamento da rede social de novembro. A m�dia di�ria de pessoas ativas foi de 82 milh�es, sendo 76 milh�es usando o aplicativo no celular.

A administradora Josiane Terra, de 20 anos, conta que o grupo foi criado h� pouco mais de um ano por uma amiga dela. A ideia era fazer trocas entre amigas. A ades�o foi t�o grande que hoje faz disso sua profiss�o e, com o an�ncio de produtos, j� consegue ganhar R$ 3 mil por m�s. “O objetivo era reunir somente as amigas para trocar e vender roupa a pre�o justo. Vimos que pod�amos crescer e liberamos o grupo para postar servi�os”, explica Josiane, que depois disso, j� criou v�rios grupos no Facebook, entre eles o “Pre�o m�ximo R$ 10”, em que tudo � vendido a at� esse valor.

Somente mulheres s�o aceitas para entrar no bazar. “Muitas postam roupas de mulher, crian�a, fotos de lingeries e at� artigos de sex shop. Ent�o, elas ficam com mais liberdade”, diz. Geralmente, as trocas e vendas s�o combinadas pelo grupo e acontecem em esta��es de metr� ou de �nibus. E Josiane se preocupa em fazer um controle de qualidade. Se algu�m n�o cumpre com a entrega ou se o produto � ruim, ela divulga um post alertando ou at� tira a pessoa do grupo. “Temos uma advogada que acompanha as postagens do grupo”, diz.

Os bazares online se inserem na tend�ncia do comportamento do consumidor 3.0, segundo a analista da unidade de mercado do Servi�o Brasileiro de Apoio �s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Minas) Luciana Lessa. O consumidor faz compras pela web e pesquisas em diversos sites antes de efetuar a compra. Tamb�m usa ambiente multicanal para se informar sobre o produto e as condi��es de pagamento.

“O consumidor 3.0 veio para ficar. Ele faz pesquisas, busca muita informa��o e � preocupado com sustentabilidade, com a troca, e n�o a perda dos materiais”, refor�a Luciana. Essa tend�ncia vem se fortalecendo h� cerca de tr�s anos e encontra conson�ncia na chamada economia colaborativa, que abrange desde iniciativas de trocas ou reutiliza��o, como bazares e brech�s, at� o uso compartilhado de servi�os e produtos.

Meu grupo cresceu Todos os dias, a dentista Fabiana Barroso, de 36, recebe 100 solicita��es de pessoas que querem entrar para seu grupo “Meu beb� cresceu”, voltado exclusivamente para desapegos, compra e venda do universo infantil. Ela criou o grupo quando a sua primog�nita, Maria Eduarda, de 4, completou 10 meses e a ideia era vender roupas e parte do enxoval que a pequena n�o usava mais. Assim como a Duda, “Meu beb� cresceu” tamb�m cresceu e tem atualmente quase 50 mil participantes. Hoje, al�m do bazar, h� ofertas de roupa infantil novas, fraudas e de servi�os como fotografia de gestante, num total de quase 600 publica��es di�rias.

Fabiana agora se dedica � transforma��o do grupo num site, com a cria��o de uma plataforma on-line dotada de bazar, espa�o para a oferta de servi�os e tamb�m doa��es que ser�o direcionadas a abrigos e institui��es de caridade e informa��o e dicas para pais e m�es. “O bazar est� muito em alta e aproximou pessoas com renda menor de mercadorias de maior qualidade. E, quando � para o filho, todo mundo quer o melhor”, ressalta.


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