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Estado de Minas

Governo far� 'pente-fino' para destravar reforma da Previd�ncia

Foco do governo � levantar demandas espec�ficas dos parlamentares e governadores. Com esse objetivo, fim de semana de Temer ser� intenso


postado em 02/12/2017 08:43 / atualizado em 02/12/2017 11:19

A demora do governo em atender os pleitos j� prometidos durante a vota��o das duas den�ncias contra o presidente Michel Temer emperrou de vez as negocia��es para a aprova��o da reforma da Previd�ncia. O governo vai fazer, agora, um �ltimo “pente-fino” para levantar as demandas espec�ficas dos parlamentares e governadores.

Com esse objetivo, o fim de semana de Temer ser� intenso. Al�m de participar de um jantar na casa do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ele est� organizando um almo�o para aliados no Alvorada. Para o jantar de amanh�, foram convidados os presidentes de pelo menos nove siglas.

A press�o por cargos e mais recursos aumentou as dificuldades do governo em conseguir os 308 votos favor�veis para colocar a proposta em vota��o na C�mara at� o fim deste ano. O calend�rio curto � o principal advers�rio, e o objetivo � votar o texto “pelo menos” em primeiro turno at� o dia 13 de dezembro. Sem garantia dos votos, Maia n�o incluiu a reforma na pauta de vota��es do plen�rio da pr�xima semana.

Na quinta-feira, ser� feita uma avalia��o final do quadro para a vota��o. � a �ltima cartada do governo na tentativa de votar ainda em 2017 a vers�o mais enxuta. “O combinado �, depois do jantar, passar segunda, ter�a e quarta conversando em busca de votos e, na quinta, fazer uma avalia��o para ver se h� como pautar ainda este ano”, disse ao Estad�o/Broadcast o l�der do PMDB na C�mara, deputado Baleia Rossi (SP).

A avalia��o do governo � que a grande resist�ncia n�o � mais em rela��o a pontos da reforma. O grande desafio � vencer o dilema entre a convic��o dos parlamentares de que a medida � necess�ria e a conveni�ncia pol�tica, diante do temor do impacto eleitoral. “Temos condi��o de ter os votos. � uma coisa certa? N�o, n�o �. Mas � uma coisa poss�vel de acontecer”, disse uma fonte do governo.

Confrontado pelo Pal�cio, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou ontem que a reforma ter� o apoio de seu partido, o PSDB. A maioria dos 46 deputados tucanos, no entanto, se declara indecisa e cobra que os demais partidos da base fechem quest�o em torno da aprova��o. Os tucanos contr�rios defendem que a proposta s� seja votada em 2019.

Os aliados cobram a distribui��o de todos os cargos que hoje s�o do PSDB, partido que desembarcou do governo. Eles querem, principalmente, a substitui��o do ministro da Secretaria de Governo, Ant�nio Imbassahy (BA).

“Tem uma s�rie de coisas para serem cumpridas. Tem que pagar as emendas, manter compromissos que foram assumidos”, disse o vice-l�der do governo na C�mara, Beto Mansur (PRB-SP).

Senado. Outro fator que aumenta a resist�ncia dos parlamentares s�o sinais emitidos pelo presidente do Senado, Eun�cio Oliveira (PMDB-CE), de que n�o pautar� a vota��o da reforma antes das elei��es de 2018 na Casa. A avalia��o dos deputados � que eles acabar�o arcando sozinhos com o desgaste de votar uma mat�ria impopular, sem que o Senado d� prosseguimento � proposta. Os senadores reclamam nos bastidores por se sentirem desprestigiados na reforma ministerial.

Apesar do movimento crescente na base aliada para adiar a reforma para depois da elei��o, a �rea econ�mica segue afirmando que o governo continua trabalhando pela vota��o. O Minist�rio da Fazenda afirma que continua acreditando que a reforma ser� aprovada neste ano na C�mara. (Adriana Fernandes, Carla Ara�jo, Idiana Tomazelli, Igor Gadelha)


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