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Estado de Minas

Em meio � crise de desemprego, vale at� ser psic�logo de cachorro

O Brasil contou o recorde anual de 13,2 milh�es de desempregados em 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE)


postado em 19/02/2018 06:00 / atualizado em 19/02/2018 08:05

Cansado das longas filas de emprego, brasileiro busca alternativas de trabalho(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 2/1/17)
Cansado das longas filas de emprego, brasileiro busca alternativas de trabalho (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 2/1/17)

A expectativa frustrada nas filas das ag�ncias de emprego leva os brasileiros a um mundo inusitado, e porque n�o admitir tamb�m criativo, de profiss�es t�picas dos bicos sempre procurados em momentos de crise na economia.

Que tal tentar uma oportunidade como psic�logo de cachorro, tocador de cavaco, t�cnico DTH, aquele instalador que ajusta a TV para que o aparelho receba o sinal digital, ou, ainda, trabalhar como gasista, o prestador de servi�os de manuten��o de tubula��es de g�s?

Essas e outras fun��es aparentemente curiosas s�o algumas das campe�s das ofertas nada comuns de vagas, mas que podem interessar aos candidatos num momento em que o n�vel de desocupa��o no pa�s resiste a cair.

O Brasil contou o recorde anual de 13,2 milh�es de desempregados em 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua (Pnad Cont�nua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

Outro reflexo das dificuldades de quem procura uma ocupa��o e se v� for�ado a recorrer aos bicos � que, pela primeira vez, o n�mero de trabalhadores por conta pr�pria e sem a carteira de trabalho assinada, de 33,390 milh�es de pessoas, ultrapassou o grupo dos empregados formais, ou seja, com registro, que foi de 33,321 milh�es.

Para conseguir um lugar ao sol e garantir o ganha-p�o, o brasileiro tem se virado, como mostra levantamento das profiss�es mais inusitadas feito pelo aplicativo iPrestador, que identificou os bicos mais estranhos que os interessados buscam no site.

De acordo com Ronaldo Barros, um dos s�cios-fundadores da ferramenta, a plataforma tem 5.500 profissionais cadastrados. Desse total, 6% s�o de Minas Gerais. Ele acredita que a crise pela qual passa o pa�s, com baixa de oferta de trabalho formal, contribui para o n�mero crescente de profissionais que aceitam fazer trabalhos eventuais.

A fun��o de psic�logo de cachorro pode parecer algo f�cil, mas est� longe disso e exige muito aprendizado do candidato, pois consiste em tentar resolver situa��es adversas envolvendo o animal, inclusive o que sofre de algum transtorno. H� ainda a possibilidade de encontrar emprego como gasista. Esse profissional � demandado para fazer manuten��es e instala��es de tubula��es de g�s e tamb�m a troca de botij�es.

Algumas oportunidades surgem para durar pouco tempo. Um bom exemplo � a troca do sinal anal�gico das TVs abertas e a incorpora��o da qualidade digital na transmiss�o, que gerou o bico de t�cnico DTH, abreviatura do termo direct to home na express�o em ingl�s. Essa � a denomina��o para aquele trabalhador que instala a antena e faz os ajustes para que o aparelho receba a programa��o das emissoras na nossa tecnologia.

Outra leva de profiss�es eventuais, contudo, bem-vindas, � capitaneada, segundo Ronaldo Barros, pela mudan�a de comportamento do consumidor com o or�amento encolhido. “A crise gerou um comportamento que tinha se perdido, de reformar aquilo que quebrou. A TV quebrou? Antes ela seria jogada fora; o sapato perdia a sola e, normalmente, comprava-se outro. Com a crise, a gente vem notando op��o maior em reformar esses objetos”, conta.


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