
O d�lar voltou a subir depois de duas sess�es de queda. Hoje, operou com valoriza��o durante todo o dia, chegando a R$ 3,507 por volta das 16h30. A divisa encerrou abril com valoriza��o de 6,16%, a maior desde novembro de 2016, quando Donald Trump venceu as elei��es presidenciais nos Estados Unidos.
O dia tamb�m foi de tens�o no mercado de a��es. O �ndice Ibovespa, da Bolsa de Valores de S�o Paulo, encerrou a segunda-feira (30) com recuo de 0,38%, aos 86.116 pontos. Foi a primeira queda em duas sess�es. O indicador, no entanto, acumulou valoriza��o de 0,88% no m�s.
O recuo do Ibovespa hoje s� n�o foi maior porque as a��es da Petrobras, as mais negociadas, subiram 0,45% (pap�is ordin�rios, com direito a voto em assembleia de acionistas) e 1,14% (preferenciais, com prefer�ncia na distribui��o de dividendos).
Al�m das incertezas pol�ticas no Brasil, o mercado foi influenciado pelo cen�rio internacional. Na quarta-feira (2), o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, se reunir� para definir os juros da maior economia do planeta. Nas �ltimas semanas, indica��es de que a infla��o nos Estados Unidos pode ser maior que o previsto, aumentaram a demanda por t�tulos do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.
O fato de a infla��o da maior economia do planeta estar em alta aumenta as possibilidades de que o Fed eleve os juros al�m do previsto at� o fim do ano. Taxas mais altas em economias avan�adas atraem os investidores internacionais, que retiram o dinheiro de pa�ses emergentes, como o Brasil, pressionando para cima a cota��o do d�lar.