
Protesto j� provoca desabastecimento no estado
A manifesta��o dos caminhoneiros acontece pelo terceiro dia consecutivo. O protesto no Anel Rodovi�rio provocou congestionamento no local. Centenas de caminh�es ocuparam, na manh� de hoje, a faixa da direita da pista, no sentido Rio de Janeiro, na altura do KM 543, da BR-040.

A Pol�cia Militar negociou com os caminhoneiros, que concordaram em puxar a fila para a altura do Bairro Jardim Canad�, em Nova Lima. O primeiro caminh�o ficar� no posto Chef�o. “Ficou acordado que eles v�o retirar os ve�culos da �rea de Belo Horizonte”, diz o tenente Leandro Teixeira.

Protesto complica tr�nsito na BR-356 e no Anel Rodovi�rio
Nas estradas federais que cortam o estado, o protesto dos caminhoneiros atinge mais de 30 trechos das BRs 040, 50, 116, 153, 251,262 e 381. A Pol�cia Rodovi�ria Federal vem atualizando no Twitter como fica a situa��o das rodovias federais nesses dias de protesto.

Veja extens�o do protesto no Anel Rodovi�rio
Rodovias estaduais
A PMRv informou que h� registro , na manh� desta quarta-feira, de protesto na MG-424, a chamada estrada velha que liga Sete Lagoa a Belo Horizonte. N�o h� informa��o sobre n�mero de caminh�es parados no local. Conforme a PMRv, o tr�nsito nessa estrada estadual flui sem congestionamentos.
Paralisa��o na BR -381

Vans
Motoristas de vans escolares tamb�m participaram de uma carreata contra a alta dos combust�veis nesta manh�. Segundo a Pol�cia Militar Rodovi�ria (PMRv), as vans seguiram em baixa velocidade pela MG-010 em dire��o a Pedro Leopoldo e depois voltaram para a Cidade Administrativa, na Regi�o de Venda Nova. Eles ocuparam apenas uma faixa e n�o prejudicaram o tr�nsito.
No in�cio da tarde, caminhoneiros estavam concentrados no km 3 da MG-424, pr�ximo � Cidade do Galo, em Vespasiano. Eles se posicionaram na faixa da direita da rodovia e a previs�o era de que o protesto terminasse por volta das 13h30.

Pre�o do combust�vel
O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, recha�ou nesta ter�a-feira (22) mudan�as na pol�tica de pre�os da Petrobras.. O ministro disse tamb�m que o governo vai apresentar uma solu��o para reduzir os pre�os dos combust�veis no curto prazo.
Especialistas analisam as altas consecutivas do combust�vel no Pa�s.
No Norte de Minas, a paralisa��o dos caminhoneiros continua na BR- 251, em dois pontos da rodovia,no KM 504 e 517, proximo a dois postos de combustiveis. Um dos estabelecimentos decidiu apoiar os caminhoneiros durante os protestos, oferecendo gratuitamente caf�, almo�o e jantar, al�m de �rea de estacionamento.
A BR-251 � uma das estradas mais movimentadas do estado, com um grande tr�fego de caminh�es e carretas que viajam do Sul/Sudeste para o Norte/Nordeste. A BR- 251 liga Montes Claros a BR-116 (Rio-Bahia).
Ainda no Norte do estado, um grupo de caminhoneiros programa para a tarde desta quarta-feira um ato diferente: uma carreata com a participa��o de motoristas de carretas somente com a parte da cabine (cavalo mec�nico), sem a carroceria dos veiculos, com a concentra��o e partida de um posto de combustiveis na sa�da de Montes Claros para Belo Horizonte (BR-135), para levar alimentos para os caminhoneiros participantes da paralisa��o.
Sindicato dos Petroleiros
Nesta quarta-feira, o Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sndipetro) divulgou nota sobre o protesto da categoria. Confira abaixo a �ntegra do documento:
"Petroleiros e caminhoneiros fazem uma paralisa��o na manh� desta quarta-feira (24) e bloqueiam a entrada e sa�da de caminh�es de combust�vel na Refinaria Gabriel Passos (Regap), �s margens da BR-381, em Betim, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
Os caminhoneiros est�o parados desde segunda-feira (21) em quase todo o Pa�s contra a alta do diesel - que tem sido reajustado diariamente pela Petrobr�s.
Al�m disso, a categoria denuncia a alta carga tribut�ria sobre o diesel, respons�vel por 27% do pre�o final do produto (1% Cide, 12% Pis/Pasep e Cofins e 14% ICMS). No caso da gasolina, os impostos correspondem a 29% de ICMS + 16% de Pis/Pasep e Cofins).
De acordo com a Associa��o Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), somente a Cide corresponde a R$ 0,10 por litro de gasolina e de R$ 0,05 por litro de diesel.
J� os petroleiros aprovaram uma greve no in�cio do m�s de maio e tamb�m realizam paralisa��o nesta quarta-feira contra as privatiza��es na Petrobr�s - que impactam diretamente no pre�o dos combust�veis e do g�s de cozinha no Pa�s.
Somente de fevereiro at� agora (per�odo em que a Petrobr�s passou a divulgar o pre�o da gasolina e do diesel nas refinarias), o valor dos combust�veis repassado aos distribuidores subiu em m�dia 34%. Isso comprova que a alta dos combust�veis est� associada, principalmente, � pol�tica da Petrobr�s de atrelar os pre�os praticados no Brasil ao valor do barril de petr�leo no mercado internacional. (EX.: a gasolina A subiu 34,89%, passando de R$ 1,5148 em 20 de fevereiro de 2018 para R$ 2,0433 em 23 de maio. J� o diesel A teve uma alta de 34,44% (custava R$ 1,7369 em 20 de fevereiro e passou a R$ 2,3351 em 23 de maio).
Al�m da paralisa��o nesta quarta-feira, na Regap, petroleiros de outras unidades da Petrobr�s no Pa�s realizam mobiliza��es contra a venda de parte da Petrobr�s - que j� se desfez de 14 ativos no Brasil e no exterior e agora negocia quatro refinarias e as f�bricas de fertilizantes.
Segundo o coordenador do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro/MG), Anselmo Braga, a categoria tamb�m prepara uma grande greve geral contra a privatiza��o da empresa. "O que est� acontecendo com a Petrobr�s � um absurdo. Por isso, a greve dos petroleiros deste ano ser� uma greve nacional contra a venda da empresa e pela redu��o dos pre�os de combust�veis e do g�s de cozinha no Pa�s".