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Estado de Minas

Com protestos, Correios passam a cobrar taxa de R$ 15 por cada encomenda internacional

Valor ser� cobrado a partir desta quarta-feira (29) para todos os produtos comprados fora do pa�s; Consumidores reclamam


postado em 29/08/2018 11:29 / atualizado em 29/08/2018 11:42

(foto: Rodrigo Clemente/EM )
(foto: Rodrigo Clemente/EM )
Os Correios come�am a cobrar nesta quarta-feira (29) a taxa de “despacho postal” sobre compras internacionais, feitas, por exemplo, em sites como AliExpress ou Gearbest. O valor � de R$ 15 para todas as mercadorias e a entrega s� vai ocorrer depois que o comprador pagar a taxa, obrigatoriamente, pelo site da estatal.

Antes, a cobran�a s� era aplicada a produtos importados que foram taxados pela Receita Federal e tinha o valor de R$ 12. As taxas alfandeg�rias aplicadas �s mercadorias, vale lembrar, n�o ser�o afetadas pela cobran�a e mant�m o mesmo valor de 60% do pre�o pago para encomendas de US$ 50 ou mais.

Repercuss�o

A cobran�a fez com que o nome da estatal ficasse entre os assuntos mais comentados desta quarta-feira no Twitter e que consumidores criassem uma “ideia legislativa” no Senado para protestar contra a taxa��o. Criada pelo carioca Wladimir Chinazil, ela j� conta com quase 9 mil apoios no site. 

“Uma empresa como os Correios, que presta um servi�o muito ruim ao consumidor, mesmo sendo mantida por impostos desses mesmos consumidores, n�o deveria onerar mais ainda seu p�blico sem oferecer uma contrapartida decente em melhorias reais de qualidade na entrega”, argumenta. A "ideia" pede, ainda, que a “cobran�a de R$ 15 para produtos importados n�o taxados seja proibida por lei pelo Senado Federal”. 

Nas redes sociais, consumidores tamb�m repudiaram a cobran�a. “Empresa s�mbolo da inefici�ncia e falta de planejamento passa a cobrar R$15 por qualquer encomenda que venha do exterior. Monop�lio d� nisso”, disse um internauta. “Estou esperando nove produtos, em cada um paguei R$ 1. Vou precisar desembolsar R$ 135 para que os correios entreguem as mercadorias. Vou perder meus produtos, n�o vou pagar essa taxa absurda”, desabafou outra.
 
*Estagi�rio sob supervis�o do editor Renato Scapolatempore


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