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Estado de Minas ECONOMIA

Black Friday deve movimentar R$ 3,27 bi

A previs�o � da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC)


postado em 20/11/2018 08:31 / atualizado em 20/11/2018 09:05

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

O com�rcio varejista deve movimentar R$ 3,27 bilh�es em vendas durante as promo��es da Black Friday deste ano, segundo dados da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC). Se a previs�o se confirmar, o aumento ser� de 2,2% em rela��o �s vendas da mesma data no ano passado, j� descontada a infla��o.

O m�s de novembro para o varejo brasileiro, at� 2010, era considerado fraco pelos varejistas. A partir da difus�o da Black Friday, o m�s que antecede o Natal passou a apresentar todos os anos, desde ent�o, um pico de vendas, consolidando o "evento", que neste ano se dar� na pr�xima sexta-feira, dia 23.

As promo��es da data passaram a fazer diferen�a no varejo principalmente nos segmentos de eletroeletr�nicos, utilidades dom�sticas, m�veis, eletrodom�sticos, livrarias e papelarias. Em 2010, o varejo movimentou R$ 1,88 bilh�o na data. Nos anos seguintes, mais setores passaram a aderir a �s promo��es, ampliando as op��es de desconto para os consumidores.

De acordo com o chefe da Divis�o Econ�mica da CNC, Fabio Bentes, ainda falta engajamento das lojas de roupa. "A Black Friday vem ganhando volume ano a ano, porque alguns setores do varejo demoraram um pouco para embarcar nas promo��es da data. As vendas cresceram mais naqueles segmentos em que o varejo eletr�nico � um pouco mais forte. O varejo de vestu�rio at� est� online, mas � muito pulverizado", explicou.

Para T�lio Saraval, s�cio diretor da Sorocred, empresa de cart�es de cr�dito, o aumento no faturamento e nas vendas tamb�m se deve, em parte, � recupera��o da confian�a do consumidor. "O cliente precisa estar confiante de que n�o vai perder seu emprego, que sua situa��o est� estabilizada ou melhorando. Em outubro, o �ndice de Confian�a do Consumidor (ICC) da Funda��o Getulio Vargas avan�ou 4,0 pontos, o que aponta que o consumidor est� mais confiante e esperan�oso quanto aos pr�ximos meses. Isso tem um impacto direto nas vendas", afirma Saraval.

Fique de olho

Para quem est� querendo aproveitar as promo��es, Ione Amorim, economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), diz que novembro j� n�o � o melhor m�s para garimpar pre�os. Segundo ela, a pesquisa feita hoje j� est� muito comprometida, pois nessa �poca os pre�os podem ter sido artificialmente elevados para simular descontos.

De acordo com a economista, para quem se planeja com anteced�ncia de pelo menos tr�s meses, a Black Friday pode ser uma boa oportunidade de neg�cios. Sem o monitoramento de pre�os pr�vios, no entanto, � dif�cil fazer bons neg�cios.

Ione Amorim acrescenta, ainda, que o efeito manada na hora das compras pode levar o consumidor ao sentimento de "estar perdendo alguma coisa", o que resulta em compras por impulso: "Muitas vezes a pessoa est� comprando algo que ela n�o tem nenhuma necessidade, mas ela foi psicologicamente estimulada."


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