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Estado de Minas

Ao menos 30 empresas podem abrir capital na Bolsa em 2019

Esperan�a de retomada da economia e de aprova��o de reformas estruturais animam companhias brasileiras, mas ainda h� certa expectativa sobre os primeiros passos da nova equipe econ�mica


postado em 24/12/2018 07:39

(foto: blog da smartfit)
(foto: blog da smartfit)

As companhias brasileiras est�o aquecendo as turbinas para abrir capital no ano que vem, na esteira da expectativa de retomada da economia e de aprova��o de reformas estruturais. Muitas empresas j� se estruturam para lan�ar suas ofertas iniciais de a��es (IPOs, na sigla em ingl�s), movimento que deve ganhar tra��o j� a partir de fevereiro. O c�lculo � de que ao menos 30 companhias t�m potencial para estrear na B3 em 2019.

Logo para o in�cio do ano � esperada, por exemplo, a oferta da empresa de tecnologia Tivit, que tinha programado sua oferta previamente para dezembro, mas optou em posterg�-la em algumas semanas. Neoenergia e Smartfit tamb�m preparam suas emiss�es, que s�o amplamente aguardadas pelos investidores. Ainda est�o previstas Quero-Quero e Austral.

Nessa lista est�o outras empresas que j� tentaram fazer oferta, sem sucesso, e devem retomar as tentativas no ano que vem, como Agibank, Ri Happy e Banrisul Cart�es, por exemplo. Outra forte candidata � a Rede D'Or, segundo fontes de mercado.

O diretor de mercado de capitais e s�cio do Banco BTG Pactual, Fabio Nazari, espera que o momento positivo em rela��o ao Brasil fique mais evidente quando as reformas estruturais no Pa�s forem endere�adas, mas que o otimismo depender� de um ambiente externo benigno, que n�o prejudique os fluxos em dire��o aos pa�ses emergentes.

"A recomenda��o para as empresas � de estarem preparadas e prontas para a emiss�o. Com as premissas mantidas, o potencial � de que 2019 seja um ano melhor do que 2017", afirma o executivo.

As expectativas para 2019 s�o, assim, bastante positivas e a proje��o � de um ano bastante movimentado para os bancos de investimento.

"Deveremos ter um bom volume de atividade para o ano que vem", afirma o respons�vel pelo banco de investimento do Morgan Stanley no Brasil, Alessandro Zema. A t�nica de muitas opera��es que chegam � mesa s�o iniciativas em busca de capital para crescimento. "O mercado de capitais ter� um papel de financiamento importante."

Al�m das empresas em busca de recursos para investimentos, por exemplo, o mercado de capitais tamb�m ser� palco de ofertas de empresas no �mbito de processos de privatiza��es, que v�m sendo prometidas pelo governo eleito de Jair Bolsonaro (PSL), e de opera��es secund�rias de empresas com participa��es detidas por fundos de pens�o, caso do IPO de Neoenergia, que pode se desenrolar j� no in�cio de 2019. Tamb�m � esperada uma oferta subsequente da Vale.

Cautela

Ainda que os preparativos para emiss�es estejam ocorrendo, destaca o s�cio da �rea de mercado de capitais do escrit�rio Mattos Filho, Jean Marcel Arakawa, as empresas aguardam mais clareza sobre os primeiros passos da equipe econ�mica do novo governo para baterem o martelo e prepararem a documenta��o a ser entregue para o regulador, a Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM). "H� uma s�rie de empresas olhando e que pode vir a mercado, mas que quer acompanhar os primeiros meses do novo governo", diz o especialista.

O respons�vel pelo banco de investimento do Goldman Sachs no Brasil, Antonio Pereira, afirma que h� companhias privadas "muito boas e fortes candidatas para abrirem capital", mas que elas n�o t�m nas costas press�o para captar neste momento - e podem aguardar. "A retomada das ofertas deve ser gradual, mas, quando o mercado estiver em velocidade de cruzeiro, deveremos ter no Brasil ao menos 20 IPOs por ano."

Apesar do bom press�gio para o ano e da extensa lista de empresas se preparando para abrir capital, o cen�rio dom�stico pode ser afetado pelo ambiente externo.

Segundo o chefe do banco de investimento do Bank of America Merrill Lynch, Hans Lin, a cautela em rela��o ao crescimento global, preocupa��es em torno dos embates entre China e Estados Unidos e, ainda, a quest�o dos juros no pa�s norte-americano, podem afetar o otimismo e, consequentemente, o ritmo do lan�amento das ofertas.

A estimativa de Lin � de um volume em ofertas de a��es entre R$ 30 bilh�es e R$ 40 bilh�es. 


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