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Estado de Minas

Com�rcio varejista ainda precisa de loja f�sica; saiba por qu�

Estudo da associa��o de com�rcio eletr�nico mostra que 51% do mercado est� nas m�os de redes varejistas conhecidas pelas unidades de ruas e em shoppings centers


postado em 04/06/2019 06:00 / atualizado em 06/06/2019 17:41

Magazine Luiza tem unidades de rua com operação conciliada com site de vendas pela internet(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Magazine Luiza tem unidades de rua com opera��o conciliada com site de vendas pela internet (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

S�o Paulo – O futuro do varejo � digital, certo? A julgar pelos n�meros, n�o � bem assim. Um estudo da Associa��o Brasileira de Com�rcio Eletr�nico (Abcomm) e outro da Ebit/Nielsen, que aborda as opera��es das lojas, conclu�ram que empresas tradicionais do varejo, como Magazine Luiza, Casas Bahia e Walmart, vendem mais na internet do que as que nasceram como e-commerces, como Submarino, Netshoes e Privalia.

“Esse resultado comprova que o varejo tradicional, com lojas f�sicas, � complementar �s estrat�gias de vendas digitais e n�o concorrente”, afirma o economista Marco Castro de S�, especialista em varejo e marketing digital na Funda��o Getulio Vargas.

Pelas contas do estudo, as lojas tradicionais que entraram no e-commerce posteriormente det�m 51% das vendas totais, com faturamento de R$ 27 bilh�es em 2018, 12% acima do ano anterior. “A for�a das marcas das varejistas tradicionais � um ponto a favor delas em rela��o �s que s�o apenas digitais”, diz o economista.

O mesmo estudo da Abcomm constatou que o n�mero de brasileiros que fizeram compras online subiu 6,4% no primeiro trimestre de 2019, na compara��o com o mesmo per�odo do ano anterior.

Os pacotes transportados aumentaram 18,8% no intervalo, alcan�ando 63 milh�es de encomendas. O levantamento mostrou que as compras feitas em celulares passaram de 33% para 35%. O t�quete m�dio por compra ficou quase inalterado, saindo de R$ 269 para R$ 271. No per�odo, os marketplaces – espa�o virtual que re�ne v�rias lojas – concentraram 35% das vendas.

Em 2019, o com�rcio eletr�nico brasileiro deve atingir 265 milh�es de pedidos e um montante de R$ 79,9 bilh�es. Espera-se um ticket m�dio de R$ 301, al�m de um total de 87 mil lojas virtuais. Mas como acompanhar esse crescimento exponencial e diferenciar-se dos concorrentes?

Aumentar a taxa de convers�o e atingir um fluxo de caixa sustent�vel exigem controle sobre o pr�prio neg�cio e algumas pr�ticas relacionadas �s metas e m�tricas de cada esfera (atendimento ao cliente e vendas, por exemplo), performance da loja virtual e estrat�gias de marketing. Al�m de tra�ar o perfil do varejo f�sico e digital no pa�s, os n�meros da Abcomm projetam boas perspectivas para o setor neste ano.

De acordo com a entidade, o com�rcio eletr�nico deve atingir um volume de vendas de R$ 79,9 bilh�es em 2019. Caso essa proje��o se cumpra, o montante vai representar um crescimento de 16% quando comparado com o resultado atingido em 2018 pelas lojas virtuais do pa�s, e o melhor desempenho anual desde 2015. Segundo a ABComm, as micro e pequenas empresas devem aumentar sua participa��o no faturamento, atingindo 29%.

Perfil  


A participa��o dos marketplaces no faturamento do setor tamb�m deve registrar crescimento em 2019. Segundo a entidade, a fatia deve passar dos atuais 31% verificados em 2018 para 35% ao fim deste ano. A experi�ncia do consumidor nos dispositivos m�veis deve continuar sendo alvo de aten��o das lojas virtuais neste ano. Segundo a associa��o, � esperado que 33% das vendas efetuadas pelos consumidores venham a partir de smartphones e tablets. A participa��o m�vel nas compras online, por�m, permanecer� no mesmo patamar observado em 2018, segundo dados da entidade.

De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, uma s�rie de fatores contribuem para a proje��o de crescimento expressivo para o ano. Para ele, o otimismo observado pelos empres�rios do setor com os rumos da economia, somado � eleva��o da confian�a do consumidor, s�o algumas das raz�es. “Percebemos uma retomada expressiva das vendas online j� no �ltimo trimestre do ano passado, especialmente durante a Black Friday e nas vendas de Natal”, afirma Salvador. “Livre dos eventos observados em 2018, vemos com bons olhos o desempenho para este ano”, complementa.


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