
O presidente em exerc�cio Hamilton Mour�o disse nesta quarta-feira, 17, que a decis�o do ministro da Economia, Paulo Guedes, de liberar o saque de at� 35% dos recursos das contas ativas (dos contratos de trabalho atuais) do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) como medida para movimentar a economia foi positiva.
"A gente precisava colocar algumas medidas na microeconomia para dar uma aquecida no consumo, vamos colocar assim, que gira a roda. Ent�o o ministro Paulo Guedes estava aguardando a� a passagem da reforma da Previd�ncia para que ele pudesse colocar esse tipo de medida de modo a dar um aquecimento", disse.
A expectativa do governo � de que a medida injetar� at� R$ 42 bilh�es na economia. Segundo Mour�o, h� outras medidas econ�micas que est�o em gesta��o, mas n�o deu detalhes sobre elas. "Est� na m�o dele, Guedes, l�", afirmou.
Mour�o comentou tamb�m achar que a proposta do grupo empresarial Instituto Brasil 200 de unificar os impostos em uma �nica cobran�a ser� dif�cil de passar no Congresso, mas disse que ainda n�o tem uma opini�o "coerentemente formada" sobre o assunto.
"Eu tenho estudado esse assunto e ainda n�o tenho uma opini�o coerentemente formada porque ela equilibra para algumas cadeias de valor e para outras desequilibra, ent�o tem que ter uma discuss�o mais intensa e com quem entenda mais do problema", disse. A proposta foi lan�ada pelo grupo na ter�a-feira em uma cerim�nia que contou com a participa��o de Mour�o.
O presidente em exerc�cio contou ainda que o secret�rio especial da Receita Federal, Marcos Cintra, se reunir� com ele na semana que vem para detalhar as propostas que est�o circulando na �rea econ�mica para a reforma tribut�ria. Ele lembrou, por�m, que outros dois projetos j� est�o em tramita��o no Congresso: um na C�mara e outro no Senado. A equipe econ�mica pretende entregar aos parlamentares uma vers�o pr�pria para a reforma ainda em agosto.