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Estado de Minas ADAPTA��O

Profissionais digitais s�o cobi�ados pelas empresas

Necessidade de reinventar o modelo de neg�cio cria oportunidades no mercado de trabalho. Segundo estudo da consultoria Talenses, 88% das organiza��es precisam de especialistas na �rea


postado em 09/08/2019 06:00 / atualizado em 09/08/2019 08:13


(foto: Pixabay/Divulgação )
(foto: Pixabay/Divulga��o )

 
S�o Paulo – Empresas constitu�das antes do surgimento da internet enfrentam um grande desafio. Muitas regras que orientavam o avan�o dos neg�cios na era pr�-digital n�o se aplicam mais ao mundo atual. A boa not�cia � que h� um caminho poss�vel para que as companhias se adaptem aos novos tempos: a transforma��o digital.

Apesar de a express�o ser bastante utilizada, h� muita confus�o a respeito do que �, de fato, “transforma��o digital”. Para as empresas, n�o significa apenas digitalizar sistemas e processos. Trata-se principalmente de a��es em que as companhias fazem uso da tecnologia para melhorar o desempenho, aumentar o alcance e garantir resultados melhores.

A boa not�cia � que as empresas est�o atentas a essa transforma��o. Segundo o estudo in�dito Paradigma Digital, realizado pela consultoria de recrutamento executivo Talenses em parceria com a Digital House, hub de educa��o para a forma��o de profissionais de alta performance para o mercado, 88% das companhias pesquisadas admitem que precisam de profissionais da �rea para se tornar mais competitivas.

“Vivemos um momento de grande transforma��o no mercado de trabalho”, diz Luiz Valente, CEO da Talenses Group. “As empresas est�o sendo obrigadas a se reinventar e acompanhar o surgimento de novos cen�rios a cada ano. A transforma��o digital � um dos principais fatores que levam as organiza��es a repensar o modo como conduzem seus neg�cios.”
Para Luiz Valente, CEO da Talenses Group, competências comportamentais são necessárias para profissionais de qualquer nível hierárquico (foto: Talenses/Divulgação)
Para Luiz Valente, CEO da Talenses Group, compet�ncias comportamentais s�o necess�rias para profissionais de qualquer n�vel hier�rquico (foto: Talenses/Divulga��o)

Carlos Alberto Julio, presidente da Digital House, afirma que as empresas j� come�aram a entender a import�ncia dessa mudan�a, mas o caminho a trilhar ainda � muito maior do que aquele j� percorrido. “Para ser bem-sucedido na nova economia, � preciso estar aberto ao aprendizado cont�nuo”, avalia.

A pesquisa revela, ainda, uma fotografia da organiza��o digital das empresas brasileiras e as perspectivas de contrata��o dos cada vez mais cobi�ados profissionais digitais. Carlos Alberto acrescenta que o estudo refor�a o aumento da preocupa��o das corpora��es, assim como a crescente demanda por talentos digitais qualificados. A pesquisa foi feita com 102 empresas, no segundo trimestre de 2019. A maioria das participantes tem grande porte, acima de 500 funcion�rios, e sede no Sudeste do Brasil.

Os resultados s�o reveladores. Segundo o estudo, 92% das empresas do com�rcio buscam profissionais digitais, � frente da ind�stria (91%) e servi�os (85%). Enquanto isso, a infraestrutura � o setor mais avan�ado digitalmente, apresentando n�vel satisfat�rio de digitaliza��o entre 57% das empresas pesquisadas.

No ranking dos profissionais digitais mais requisitados est�o analistas de dados, analistas de marketing digital e cientistas de dados. “A habilidade de coletar, organizar, analisar e concluir informa��es estrat�gicas baseadas em dados � a grande vantagem competitiva das empresas hoje em dia”, afirma Luiz Valente, da Talenses. “Os profissionais que desenvolverem essas habilidades sair�o na frente.”

PERFIL 

A pesquisa tamb�m identificou o perfil procurado pelas grandes empresas. Segundo o estudo, o profissional digital deve ser inovador, estar aberto para o aprendizado cont�nuo e ter ampla facilidade de adapta��o. Ao analisar o tema, Valente lembra que essas caracter�sticas n�o se referem apenas ao mercado digital. Afinal, segundo ele, “compet�ncias comportamentais s�o necess�rias para profissionais de qualquer n�vel hier�rquico”.

Apesar do crescimento de vagas voltadas aos profissionais digitais em v�rios setores, a pesquisa constata que muitas empresas n�o oferecem treinamento interno nem bolsas de estudo para o desenvolvimento dos profissionais. No setor de com�rcio, 50% delas proporcionam treinamento para o desenvolvimento do profissional digital. Na ind�stria, apenas 29% oferecem capacita��o, enquanto no setor de servi�os o �ndice � de 39%.

A car�ncia de profissionais especializados no universo digital n�o � um problema exclusivamente brasileiro. Pesquisa recente realizada pela Microsoft revelou que as empresas t�m se preocupado cada vez mais com o uso da Internet das Coisas (IoT). Entre as participantes do estudo, 88% acreditam que a IoT se tornar� essencial para o sucesso da companhia e 94% alegam que v�o utilizar a tecnologia dentro dos pr�ximos dois anos. Em rela��o �s �reas de aplica��o, as mais afetadas s�o opera��es, produtividade dos empregados, seguran�a e log�stica.

O levantamento, por�m, mostrou o outro lado da moeda: h� uma s�rie de obst�culos para a ado��o em massa da IoT por parte das empresas. Capital humano capacitado foi um problema relatado por metade das companhias pesquisadas. A complexidade foi descrita como desafio para 38%, enquanto falta de recursos para investir na tecnologia foi citada por 29%, e 28% ainda n�o acharam aplica��es adequadas dentro de seus neg�cios.

O estudo mostrou que a quest�o da seguran�a � quase uma unanimidade: 97% das empresas participantes do levantamento disseram que essa � uma preocupa��o relevante. O levantamento foi realizado com 3 mil l�deres da �rea de tecnologia de companhias dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Fran�a, Jap�o e China.

Prote��o de dados pessoais



As empresas brasileiras n�o est�o preparadas para garantir os direitos e deveres em rela��o ao tratamento de dados pessoais exigidos pela Lei de Prote��o de Dados Pessoais (LGPD), que come�ar� a vigorar no Brasil em agosto de 2020. Segundo pesquisa da Serasa Experian, 85% dos executivos de 508 companhias de diferentes portes e segmentos em todas as regi�es do pa�s reconheceram essa situa��o.

Os resultados mostram que 72% das companhias com mais de 100 funcion�rios pretendem contratar uma pessoa especializada na �rea ou uma consultoria para que as ajude a se adaptar � primeira lei federal voltada exclusivamente para a prote��o de dados.

“Ao estabelecer um marco regulat�rio in�dito no Brasil, a LGPD reafirma o poder dos dados para a estrat�gia de todas as empresas”, diz Vanessa Butalla, diretora jur�dica da Serasa Experian. “O resultado da pesquisa evidencia a import�ncia de as companhias intensificarem a prepara��o para coletar, proteger e utilizar as informa��es pessoais de acordo com a lei, em prol da continuidade de seus neg�cios.”

A pesquisa tamb�m mostrou que, com a chegada da lei, quase 73% das empresas esperam algum impacto ou um impacto muito significativo na atual infraestrutura de TI. Outro aspecto evidenciado pelo levantamento � a maneira como as empresas coletam dados e permiss�es de uso de informa��es pessoais de consumidores e usu�rios de servi�os.

HACKERS 

Na m�dia de todos os segmentos, as companhias preferem investir mais no relacionamento pessoal (reuni�es, feiras, eventos etc.) e nas m�dias sociais do que propriamente na gest�o de seus dados.

Respeitar a informa��o privada dos clientes n�o deve ser a �nica preocupa��o das empresas. Elas precisam tamb�m estar atentas ao vazamento de dados. Segundo estudo recente realizado pela consultoria PwC, ataques promovidos por hackers cresceram 83% nos �ltimos tr�s anos. Em geral, os hackers se apropriaram das informa��es dos consumidores, podendo, inclusive, lev�-los a preju�zos financeiros. Com as novas regras impostas pela Lei Geral de Prote��o de Dados, ataques como esses dever�o ser cada vez mais raros.




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