
O agroneg�cio � um setor dominado por homens, certo? Se foi, n�o � mais. Uma pesquisa realizada pela Associa��o Brasileira do Agroneg�cio (Abag) apontou que as mulheres que atuam no agroneg�cio s�o respons�veis pela gest�o de, no m�nimo, 30% do segmento – muito acima do registrado na ind�stria (22%) e na �rea de tecnologia (20%).
Em cifras, o resultado chama a aten��o. Tendo em vista que o agroneg�cio representa 25% do PIB, as mulheres desse setor da economia s�o respons�veis pela gest�o de pelo menos 8% do PIB nacional, algo em torno de US$ 165 bilh�es.
“Este estudo apontou que o aumento da participa��o feminina no setor foi impulsionado por trabalhadoras com um maior n�vel de educa��o formal, o que indica uma evolu��o atrelada a empregos que demandam maior qualifica��o”, disse D�bora Toledo, economista na AMG Capital.
Em cifras, o resultado chama a aten��o. Tendo em vista que o agroneg�cio representa 25% do PIB, as mulheres desse setor da economia s�o respons�veis pela gest�o de pelo menos 8% do PIB nacional, algo em torno de US$ 165 bilh�es.
“Este estudo apontou que o aumento da participa��o feminina no setor foi impulsionado por trabalhadoras com um maior n�vel de educa��o formal, o que indica uma evolu��o atrelada a empregos que demandam maior qualifica��o”, disse D�bora Toledo, economista na AMG Capital.
O estudo revelou ainda que 73% das mulheres do agroneg�cio atuam dentro da porteira, sendo 58% das delas propriet�rias ou s�cias das propriedades, representando algo em torno de 4,5 % do PIB. “Apesar da informalidade do setor, percebemos que, a cada dia, as mulheres buscam melhorar sua qualifica��o profissional, por meio de cursos, palestras e troca de informa��es com outras mulheres do setor. Percebo uma preocupa��o muito maior pela busca de aprendizado e qualifica��o”, afirmou Vanessa Sabioni, fundadora da rede AgroMulher, ag�ncia que incentiva o aumento da participa��o feminina no campo.
Segundo um estudo realizado pelos pesquisadores do Centro de Estudos Avan�ados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, nos �ltimos anos houve um aumento do n�mero total de mulheres trabalhando no agroneg�cio em 8,3%.
Diante desse cen�rio, a participa��o da mulher no mercado de trabalho do agroneg�cio cresceu consistentemente, passando de 24,11% para 27,97%, entre 2004 e 2015, o �ltimo dado consolidado. J� o n�mero de homens atuando no setor diminuiu 11,6%. � importante destacar que o aumento da participa��o feminina no agroneg�cio ocorreu na categoria de empregadas com carteira assinada. Essa informa��o � de extrema relev�ncia em fun��o do perfil do agroneg�cio, marcado por um n�vel de informalidade mais alto que o m�dio da economia.
Diante desse cen�rio, a participa��o da mulher no mercado de trabalho do agroneg�cio cresceu consistentemente, passando de 24,11% para 27,97%, entre 2004 e 2015, o �ltimo dado consolidado. J� o n�mero de homens atuando no setor diminuiu 11,6%. � importante destacar que o aumento da participa��o feminina no agroneg�cio ocorreu na categoria de empregadas com carteira assinada. Essa informa��o � de extrema relev�ncia em fun��o do perfil do agroneg�cio, marcado por um n�vel de informalidade mais alto que o m�dio da economia.
Outro fator bastante relevante est� relacionado �s caracter�sticas socioecon�micas das mulheres do agro. Para segmentar a cadeia produtiva do agroneg�cio � utilizada a classifica��o antes, dentro e depois da porteira.
"A express�o antes da porteira se refere a tudo que � necess�rio � produ��o agr�cola, mas n�o est� na fazenda. � aquilo que o produtor rural precisa comprar para produzir: todos os insumos, m�quinas, defensivos qu�micos, fertilizantes, sementes, frota, por exemplo", esclarece Vanessa Sabioni.
"A express�o antes da porteira se refere a tudo que � necess�rio � produ��o agr�cola, mas n�o est� na fazenda. � aquilo que o produtor rural precisa comprar para produzir: todos os insumos, m�quinas, defensivos qu�micos, fertilizantes, sementes, frota, por exemplo", esclarece Vanessa Sabioni.
J� o termo “dentro da porteira” se refere � produ��o, como plantio, manejo, colheita, beneficiamento, manuten��o de m�quinas, armazenamento dos insumos, descarte de embalagens de agrot�xicos e m�o de obra. Enquanto que “depois da porteira” faz refer�ncia � armazenagem e distribui��o, incluindo a log�stica.
“Dessa forma, podemos concluir que estamos diante de grandes fortunas administradas e geridas por mulheres que ainda n�o recebem a devida aten��o e reconhecimento pela relev�ncia econ�mica na economia brasileira, muitas vezes sendo desprezadas pelos bancos e institui��es financeiras que atuam em Wealth Management, a gest�o de patrim�nio", esclarece D�bora Toledo.
Outro dado significativo, segundo D�bora, � que 34% das mulheres do agroneg�cio j� t�m fam�lias atuando nesse segmento. "Dessa maneira, cerca de 2,2% do PIB � gerido por herdeiras que em sua esmagadora maioria n�o tiveram, infelizmente, a oportunidade de se preparar para administrar a fortuna familiar", completa.
“Dessa forma, podemos concluir que estamos diante de grandes fortunas administradas e geridas por mulheres que ainda n�o recebem a devida aten��o e reconhecimento pela relev�ncia econ�mica na economia brasileira, muitas vezes sendo desprezadas pelos bancos e institui��es financeiras que atuam em Wealth Management, a gest�o de patrim�nio", esclarece D�bora Toledo.
Outro dado significativo, segundo D�bora, � que 34% das mulheres do agroneg�cio j� t�m fam�lias atuando nesse segmento. "Dessa maneira, cerca de 2,2% do PIB � gerido por herdeiras que em sua esmagadora maioria n�o tiveram, infelizmente, a oportunidade de se preparar para administrar a fortuna familiar", completa.