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Estado de Minas RETOMADA

Ind�stria automotiva d� sinais de retomada e acelera

Vendas e produ��o crescem em outubro e levam o setor automotivo a alcan�ar o melhor resultado desde 2014


postado em 07/11/2019 06:00 / atualizado em 07/11/2019 07:56

A produção, nas projeções da Anfavea, subirá 2,1% em 2019, totalizando 2,94 milhões de unidades(foto: Léo Lara/Studio Cerri/FCA/Divulgação)
A produ��o, nas proje��es da Anfavea, subir� 2,1% em 2019, totalizando 2,94 milh�es de unidades (foto: L�o Lara/Studio Cerri/FCA/Divulga��o)
S�o Paulo – Se havia d�vidas a respeito da retomada da ind�stria automotiva brasileira, elas foram eliminadas ap�s a divulga��o dos resultados da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea). Entre janeiro e outubro, foram vendidos no Brasil 2,28 milh�es de ve�culos, o melhor desempenho para o per�odo desde 2014, e 8,7% a mais do que nos 10 primeiros meses de 2018.

Os resultados da produ��o tamb�m surpreenderam. Em outubro, a produ��o de ve�culos no pa�s cresceu 16,6% na compara��o com setembro e 9,6% em rela��o ao mesmo m�s do ano passado. De acordo com a Anfavea, foram fabricados em outubro 288.512 autove�culos (autom�veis, comerciais leves, caminh�es e �nibus), contra 263.186 no mesmo m�s de 2018.

“Todos os n�meros est�o de acordo com a nossa proje��o para o fechamento do ano”, diz Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. “Os resultados indicam o terceiro ano de recupera��o do setor automotivo como um todo, mesmo com a queda nas exporta��es”.  Moraes diz que o setor dever� encerrar 2019 com a marca de 2,67 milh�es de carros emplacados, um aumento de 8,1% diante do ano anterior. A produ��o, nas proje��es da entidade, subir� 2,1%, totalizando 2,94 milh�es de unidades.

Mais uma vez, os caminh�es foram o principal destaque dos n�meros apresentados pela Anfavea. As vendas em outubro somaram 9,4 mil unidades, volume 19,3% superior ao anotado no mesmo m�s do ano passado. No acumulado do ano at� outubro, as entregas alcan�aram 83,6 mil unidades, alta de 37,9% em rela��o ao resultado obtido h� um ano.

“O setor de caminh�es mostra um crescimento robusto, que cria boas expectativas para o futuro”, afirma Marco Antonio Saltini, vice-presidente da Anfavea para o segmento de pesados. “O desempenho at� aqui confirma nossa proje��o para 2019 de uma evolu��o de 35% e indica claramente a mudan�a de patamar ocorrida nos �ltimos dois anos, em um ambiente de neg�cios que vem melhorando pouco a pouco”.

O desempenho em 2019 deve ser comemorado por uma raz�o especial: o setor conseguiu driblar a crise na Argentina, principal destino das exporta��es da ind�stria automotiva nacional.

Em outubro, foram embarcadas apenas 30 mil unidades, uma queda de 18,2% sobre setembro e de 22,6% em rela��o ao mesmo m�s do ano passado. No acumulado do ano, as exporta��es encolheram 34,7%, de 563 mil ve�culos em 2018 para 367,5 mil em 2019. Em termos de receitas, as perdas foram substanciais, de US$ 12,8 bilh�es para US$ 8,4 bilh�es.

A crise econ�mica da Argentina � a principal respons�vel pelo decl�nio das exporta��es brasileiras de autom�veis. At� outubro, os embarques para o pa�s vizinho totalizaram 186,5 mil unidades, volume 52% inferior ao registrado nos primeiros 10 meses do ano passado. Como n�o poderia deixar de ser, a participa��o da Argentina nos neg�cios das montadoras brasileiras caiu de 72,5% para 51% no per�odo de um ano.

Para que as exporta��es se recuperem, a Anfavea espera uma maior aproxima��o com o novo governo argentino. “Com a Argentina, n�s come�amos a sofrer em maio do ano passado”, afirma Luiz Carlos Moraes, presidente da entidade.

“Este ano, tivemos uma queda superior a 50%. A Argentina � nosso maior parceiro em termos de ind�stria no setor automobil�stico. Ent�o, a gente entende que o governo brasileiro e o argentino t�m que encontrar o caminho para, com bom senso e sem ideologias, tratar de neg�cios”.

A ind�stria automobil�stica � um term�metro importante do vigor da economia brasileira. Al�m de responder por 10% da ind�stria nacional, ela � uma forte geradora de empregos. Em um cen�rio com 12,5 milh�es de pessoas sem oportunidades de trabalho, a retomada do setor pode ser vista como um alento para profissionais de diversas �reas.



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