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Estado de Minas CORONAV�RUS

Dom�sticos, Uber, entregadores e o coronav�rus: o que fazer?

Setores se adaptam � nova realidade durante o isolamento - medida sanit�ria considerada, no momento, a mais eficaz para frear a pandemia


postado em 20/03/2020 14:08 / atualizado em 20/03/2020 16:26

Trabalhadores autônomos, como domésticas, são muito afetados durante a pandemia do coronavírus(foto: Pixabay)
Trabalhadores aut�nomos, como dom�sticas, s�o muito afetados durante a pandemia do coronav�rus (foto: Pixabay)
Em tempos de coronav�rus e grande incentivo ao “home office”, n�o s�o todos os trabalhadores que podem ficar em casa. Os impactos diretos na renda mensal com a pandemia do coronav�rus afetar�o 41,4% da popula��o. Por causa disso, as redes sociais est�o cheias de campanhas que pedem que as pessoas, na medida do poss�vel, continuem pagando esses profissionais. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (PNAD), feita pelo IBGE, mostrou que no trimestre de novembro-dezembro-janeiro de 2020, o Brasil tinha 24.575 trabalhadores por conta pr�pria e 6.260 trabalhadores dom�sticos, sendo que destes, 72,18% n�o tinham carteira assinada.

Os trabalhadores aut�nomos s�o aqueles que n�o t�m carteira assinada e por isso, dependem de seus contratantes para que a renda n�o seja t�o afetada durante o per�odo de quarentena. O bom senso e o pensamento coletivo s�o necess�rios para a manuten��o da renda m�nima desses trabalhadores. Alguns sindicatos pediram ao Governo Federal a garantia do emprego e da renda para os trabalhadores, tanto informais quanto os formais. As centrais sindicais sugerem que os efitos da crise do Covid-19 pode durar at� seis meses, mas os efeitos a longo prazo podem ser bem maiores. 

Entre os que precisam se deslocar e manter contato com outras pessoas durante as atividades profissionais, est�o os trabalhadores de aplicativos, motoristas, diaristas, profissionais da �rea de est�tica, ambulantes, advogados, organizadores de eventos, entre outros. No �ltimo 18 de mar�o, o ministro da Economia Paulo Guedes anunciou um aux�lio aos trabalhadores aut�nomos e informais de at� R$ 200. Os beneficiados ser�o escolhidos por meio do Cadastro �nico. Entretanto, a grande maioria dos trabalhadores informais n�o contribui com o INSS e dessa forma n�o poder�o ser contemplados.

Ap�s a morte por coronav�rus de uma trabalhadora dom�stica, infectada pela contratante vinda uma viagem internacional, a Federa��o das Trabalhadoras Dom�sticas (FENATRAD) fez um apelo para que a categoria seja liberada dos servi�os enquanto durar o surto de coronav�rus. Em nota, a presidente da entidade afirma que “as trabalhadoras dom�sticas est�o em uma situa��o de especial vulnerabilidade em rela��o ao coronav�rus (Covid-19). Embora a exposi��o de qualquer pessoa � pandemia ofere�a riscos, a categoria conta com agravantes como o uso de transporte p�blico, o que a torna grande vetor e dissemina��o da doen�a”. 

Durante o per�odo de quarentena, a tend�ncia � aumento na demanda por servi�os de entrega. Por conta disso, o iFood criou um fundo de R$ 1 milh�o para dar suporte aos entregadores que precisam ficar de quarentena. Al�m disso, o aplicativo est� testando formas de menor contato entre o entregador e os usu�rios. A Uber cancelou a op��o de deslocamento que inclu�a transporte em grupo e informou que “qualquer motorista ou entregador parceiro diagnosticado com o Covid%u201119 ou que tiver quarentena solicitada por uma autoridade de sa�de p�blica receber� assist�ncia financeira durante at� 14 dias enquanto sua conta estiver suspensa”.

(*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Fred Bottrel)


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