
A Caixa Econ�mica Federal e o Sebrae firmaram nesta segunda (20), um conv�nio com o objetivo de liberar R$ 7,5 bilh�es em cr�dito para micro, pequenas empresas e ainda microempreendedores individuais (MEIs). O foco � apoiar esses neg�cios a enfrentarem os impactos da crise gerada pela pandemia de coronav�rus no Brasil, que colocou as pessoas dentro de suas casas para conter a propaga��o da doen�a no Pa�s.
O an�ncio estava previsto para a semana passada, mas est� sendo feito somente na manh� de hoje depois de conflitos na agenda dos porta-vozes envolvidos. Em nota � imprensa, o presidente da Caixa, Pedro Guimar�es, refor�a o foco do banco junto aos pequenos empreendimentos.
"Atrav�s da parceria, o banco disponibilizar� melhores condi��es de taxas, prazo e car�ncia, de forma a atender a demanda por cr�dito desse setor t�o importante para a economia", diz o presidente da Caixa.
As linhas de cr�dito ter�o custo a partir de 1,19% ao m�s para empresas de pequeno porte, sendo at� R$ 125 mil por CNPJ, 12 meses de car�ncia e prazo de pagamento de 36 meses. Para micro empresa, os juros se iniciam em 1,39% ao m�s, valor m�ximo de at� R$ 75 mil, 12 meses de car�ncia e 30 meses de pagamento. J� a taxa dos empr�stimos para os microempreendedores individuais come�ar� em 1,59% ao m�s, financiamento de at� R$ 12,5 mil por MEI, 9 meses de car�ncia e 24 meses de pagamento.
A parceria utiliza as linhas de cr�dito disponibilizadas pela Caixa e as garantias complementares ser�o concedidas pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval �s Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Al�m de entrar com recursos para alavancar o volume de opera��es de cr�dito atrav�s do Fampe, o Sebrae ir� oferecer aos empreendedores o cr�dito assistido.
Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, "um dos maiores obst�culos no acesso dos pequenos neg�cios a cr�dito � a exig�ncia de garantias feita pelas institui��es financeiras. Nesse sentido, o Fampe funciona como um salvo-conduto, que vai permitir aos pequenos neg�cios, incluindo at� o microempreendedor individual, obterem os recursos para capital de giro, t�o necess�rios para atravessarem a crise provocada pela pandemia do coronav�rus, mantendo os neg�cios e os empregos".