
A proposta prev� que a Secretaria de Estado de Sa�de analise a capacidade de leitos e a quantidade de infectados em cada munic�pio, separando-os em quatro categorias, que vai da baixa � alta intensidade da doen�a e ocupa��o hospitalar. O munic�pio com baixo cont�gio e leitos ociosos poder� ter maior libera��o do fluxo de pessoas se comparado ao munic�pio que est� com sistema de sa�de superlotado e alto n�vel de cont�gio na popula��o.
O presidente da Fiemg, Fl�vio Roscoe Nogueira, defende ainda que a libera��o esteja sempre associada ao uso de m�scaras e outras medidas de preven��o. “Temos que entender que no �ltimo m�s o estado se preparou, fez hospital de campanha, empresas fizeram m�scaras, a produ��o de �lcool em gel explodiu. O momento agora � de planejar e usarmos a intelig�ncia”, afirmou.
De acordo com Roscoe, o estado vai categorizar cada munic�pio, mas a decis�o final � do prefeito. “O munic�pio muitas vezes n�o tem fundamenta��o para a retomada. O que o governo vai propor � uma an�lise t�cnica”, explica. “J� temos as ferramentas. Se no munic�pio n�o tem ningu�m infectado, qual o risco de pegar uma infec��o? Muito menor que no munic�pio que tem milhares de pessoas infectadas”, defende Fl�vio.
Segundo Roscoe, as primeiras medidas de fechamento do com�rcio e setores da ind�stria foram tomadas “no p�nico” e agora � momento de agir com “racionalidade”. “Todos os munic�pios ter�o � disposi��o mecanismos de preven��o (m�scaras, luvas e �lcool). Ent�o agora � a retomada da atividade com consci�ncia e prote��o”. O presidente da Fiemg defende que � preciso dosar as a��es para evitar maior impacto negativo na economia. “Manda embora, menos consumidor, menos circula��o, tem outro ciclo de demiss�o, e a� vai”, exemplifica.
O plano que foi entregue ao governo ouviu as entidades civis e, agora, � analisado pelo Comit� Gestor do Plano de Preven��o e Contingenciamento em Sa�de do COVID-19. Segundo Roscoe, tamb�m ser�o envolvidas a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justi�a e o Minist�rio P�blico, previsto para ser aprovado na pr�xima quarta-feira. “Assim esperamos”, diz o presidente.
Com�rcio local
A Fiemg afirma que a perda de receita no per�odo de quarentena � incalcul�vel. “N�o vamos conseguir saber t�o cedo. Os efeitos mal�ficos e o dano econ�mico v�o superar os da COVID-19 umas 100 vezes”, afirma o presidente da entidade. Para Fl�vio Roscoe, a sa�da � voltar a movimentar o com�rcio local. “Hoje 100% da popula��o est� comendo itens de supermercado. Por qu� n�o ir � lojinha da esquina se voc� vai no supermercado?”, argumenta.