
"As pessoas que estavam empregadas, mas perderam o emprego durante a vig�ncia [do aux�lio emergencial], at� 3 de julho, essas poder�o se recadastrar, porque est� na data base da Receita que n�o est�o mais empregadas. � o caso mais simples de pessoas que tiveram o benef�cio invalidade porque estavam empregadas e, ao perderem o emprego, poder�o receber", afirmou o presidente da Caixa.
Por�m, podem passar a se enquadrar nesses crit�rios caso fiquem desempregadas durante a pandemia da COVID-19.O discurso do presidente da Caixa corrobora o estudo da Institui��o Fiscal Independente (IFI) do Senado que alerta para a probabilidade de o n�mero de brasileiros eleg�veis aos R$ 600 superar novamente as estimativas do governo por conta do avan�o do desemprego.
Segundo a IFI, � prov�vel que o n�mero de beneficiados pelos R$ 600 passe dos atuais 50 milh�es para 79,9 milh�es de pessoas por conta do impacto da crise do coronav�rus na renda e no trabalho da popula��o brasileira. O aumento for�aria o governo a elevar em mais R$ 30 bilh�es o or�amento do programa, levando esse or�amento a R$ 154,4 bilh�es.
E esse aumento equivale apenas ao cen�rio mais prov�vel, segundo a IFI. A institui��o acredita que, caso o impacto do coronav�rus no mercado de trabalho seja maior que o esperado, o n�mero de eleg�veis aos R$ 600 pode chegar at� a 112 milh�es de pessoas - mais da metade da popula��o brasileira -, o que elevaria o or�amento do programa para R$ 217 bilh�es.