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Estado de Minas C�MBIO

D�lar bate recorde e fecha em R$ 5,84 ap�s corte de juros

Indica��o de novas redu��es na Selic pressiona cota��o


postado em 07/05/2020 19:04

Indicação de novas reduções na Selic pressiona cotação do dólar(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Indica��o de novas redu��es na Selic pressiona cota��o do d�lar (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
O corte maior que o esperado e a indica��o de novas redu��es na taxa Selic (juros b�sicos da economia) pelo Banco Central (BC) provocaram uma fuga de recursos do pa�s que pressionou o c�mbio e fez o d�lar bater mais um recorde. O d�lar comercial encerrou esta quinta-feira (7) vendido a R$ 5,84, com alta de R$ 0,136 (+2,39%). Esse � o maior valor nominal (sem considerar a infla��o) desde a cria��o do real.


O d�lar operou em alta durante toda a sess�o. Na m�xima do dia, por volta das 11h30, superou os R$ 5,87. No in�cio da tarde, a moeda desacelerou a alta depois de o presidente Jair Bolsonaro declarar que pode vetar a retirada de algumas categorias de servidores p�blicos estaduais e municipais do congelamento de sal�rios, que consta do pacote de ajuda a governos locais aprovado ontem (6) pelo Senado. A cota��o, no entanto, voltou a subir com mais intensidade perto do fim das negocia��es.

A divisa acumula alta de 45,52% em 2020. O Banco Central (BC) interferiu pouco no mercado. A autoridade monet�ria fez dois leil�es de contratos novos de swap cambial – que equivalem � venda de d�lares no mercado futuro – e rolou (renovou) cerca de US$ 500 milh�es de contratos antigos que vencer�o em junho.

Os investidores repercutiram a decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central, que reduziu a Selic (taxa b�sica de juros) para 3% ao ano. Segundo o boletim Focus, pesquisa do BC com institui��es financeiras, a maioria das institui��es apostava que a taxa cairia para 3,25%.

Al�m de reduzir a taxa al�m do estimado, o BC indicou que pretende promover um novo corte de at� 0,75 ponto percentual em junho, o que poderia levar a Selic para 2,25% ao ano. Juros mais baixos tornam menos atrativos os investimentos em pa�ses emergentes, como o Brasil, estimulando a retirada de capitais estrangeiros.

A revis�o para baixo da perspectiva da nota do Brasil pela ag�ncia de classifica��o de risco Fitch, divulgada ter�a-feira (5) � noite, tamb�m provocou turbul�ncias no mercado. As tens�es pol�ticas internas tamb�m interferiram nas negocia��es.

Bolsa de valores
O dia foi marcado por perdas no mercado de a��es. O �ndice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou esta quinta-feira aos 78.119 pontos, com queda de 1,2%. O indicador chegou a operar em leve alta, por volta das 15h, mas despencou nas horas seguintes.

O Ibovespa n�o se beneficiou do clima mais tranquilo no mercado externo. Influenciado pela perspectiva de que diversos estados norte-americanos amenizem as medidas de distanciamento social, o �ndice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou o dia com ganho de 0,89%.

H� v�rias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um per�odo de nervosismo por causa da recess�o global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronav�rus.

As interrup��es na atividade econ�mica associadas � restri��o de atividades sociais travam a produ��o e o consumo, provocando instabilidades. No entanto, o relaxamento de restri��es em v�rios pa�ses da Europa e regi�es dos Estados Unidos, ap�s a supera��o do pico da pandemia, tem amenizado o impacto sobre os mercados globais.


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