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Estado de Minas CRISE DO CORONAV�RUS

Pioram previs�es para a economia mineira e PIB pode cair 4,9%

Estudo da Funda��o Jo�o Pinheiro mostra deteriora��o em todos os setores da atividade econ�mica e corte de quase 1 milh�o de empregos este ano


postado em 20/05/2020 23:30 / atualizado em 20/05/2020 23:53

No início abril a previsão era de queda no comércio de 6,8% no cenário realista e de 8,7% no pessimista. Agora, as reduções são de 9,4% no cenário provável e de 11,9% no pior cenário(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
No in�cio abril a previs�o era de queda no com�rcio de 6,8% no cen�rio realista e de 8,7% no pessimista. Agora, as redu��es s�o de 9,4% no cen�rio prov�vel e de 11,9% no pior cen�rio (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais pode ter uma queda de at� 4,9% e o estado pode ver dizimados at� quase 1 milh�o de postos de trabalho por causa do impacto da pandemia de COVID-19, segundo o cen�rio mais pessimista de um estudo apresentado ontem pela Funda��o Jo�o Pinheiro (FJP). A estimativa � um ponto percentual maior do que feita em 7 de abril pela FJP, quando o cen�rio mais pessimista seria um tombo de 3,9%. Passados pouco mais de 30 dias, o que era pessimismo se tornou agora cen�rio-base para o desempenho da economia mineira este ano, que, na melhorar das hip�teses, pode cair apenas 2,9%.

A previs�o de corte de empregos, que no cen�rio pessimista era de 781 mil postos em abril, saltou agora para 957 mil, um aumento de 176 mil demiss�es. Mais uma vez, o que era pessimismo no m�s passado se tornou cen�rio-base agora quando se espera o corte de  758,9 mil empregos at� o fim deste ano em Minas.

Com a queda no mercado de trabalho, a remunera��o (sal�rios, ordenados e contribui��es sociais) ter� uma queda de at� 5,19% neste ano, com o cen�rio-base indicando retra��o de 4,12%. No in�cio de abril, o cen�rio-base indicava queda de 3,17%.

Setores

Em rela��o aos setores, a estimativa divulgada nesta quarta-feira mostra piora em quase todas as �reas, com aumento da retra��o das atividades. Enquanto no in�cio abril a previs�o era de queda no com�rcio de 6,8% no cen�rio realista e de 8,7% no pessimista. Agora, as redu��es s�o de 9,4% no cen�rio prov�vel e de 11,9% no pior cen�rio.

Na Constru��o, o cen�rio mais pessimista saltou de uma queda de 6,6% em abril para 6,9% agora, com o cen�rio de refer�ncia passando de 5,2% para 5,4%, respectivamente.

No setor de transportes houve uma melhora nas perspectivas. Se antes se projetava uma queda m�xima de 4,4% com probabilidade maior de retra��o de 3,4%, agora a previs�o � de queda de 2,3% no cen�rio refer�ncia e de retra��o de 2,9% na estimativa pessimista.

Para a ind�stria de transforma��o, a retra��o que era de 4,5% no in�cio de abril saltou agora para 7,2%, sendo na perspectiva mais pessimista esse tombo pode chegar a 9%.

Com a desacelera��o da atividade econ�mica, a previs�o � que a arrecada��o do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) tenha retra��o de 5,76% no cen�rio base de agora, contra retra��o mais prov�vel de 4,25%. J� no mercado de trabalho a previs�o � de que com o maior n�mero de desempregados, a queda no cen�rio de refer�ncia, que era de 5,73% seja agora de redu��o de 7,41%

Metodologia 

Institui��o de pesquisa do governo de Minas, a Funda��o Jo�o Pinheiro � respons�vel por consolidar e elaborar relat�rio sobre os resultados dos indicadores econ�micos de Minas, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

O estudo sobre o impacto da pandemia no PIB estadual foi feito com base na chamada Matriz de Insumo-produto, que permite identificar a interdepend�ncia das atividades produtivas no que se refere aos insumos e produtos usados e decorrentes do processo de produ��o. Num efeito domin�, um setor impacta no outro.


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