
Relat�rio feito pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) aponta que o aux�lio emergencial criado para ajudar pessoas de baixa renda durante a pandemia da covid-19 foi pago para 620 mil pessoas que n�o tinham direito ao benef�cio.
Muitas das pessoas que receberam esse valor indevidamente n�o agiram de m�-f�, mas houve quem se aproveitasse da crise para ganhar dinheiro do governo de forma irregular, afirma reportagem exibida pelo Fant�stico, da Rede Globo, no domingo (28/6).
Muitas das pessoas que receberam esse valor indevidamente n�o agiram de m�-f�, mas houve quem se aproveitasse da crise para ganhar dinheiro do governo de forma irregular, afirma reportagem exibida pelo Fant�stico, da Rede Globo, no domingo (28/6).
O programa mostrou o caso de tr�s moradoras de Espumoso (RS) que receberam os R$ 600 sem, aparentemente, ter direito. Uma das mulheres, identificadas pelo programa como a dona de casa Ros�ngela de Freire Melo, aparece em um �udio de celular fazendo piada com o fato de ter recebido o dinheiro.
Segundo o Fant�stico, ela � dona de um carro de luxo e tem v�rias fotos de viagens ao exterior postadas nas redes sociais. Nas grava��es atribu�das pelo programa a Ros�ngela, ouve-se uma voz feminina dizendo: "Acho que eu vou trocar de moto, comprar um carro novo pra mim". Em outro trecho, ela menciona que a filha, Lorraine Freire Marques, tamb�m recebeu o benef�cio: "A Lorraine ganhou j� e j� gastou o dela, que era R$ 600. Eu quero dar tanta risada."
A terceira moradora de Espumoso mostrada no programa � a comerciante Ana Paula Brocco, que est� com casamento marcado em um resort no Caribe, segundo a reportagem, que exibe uma conversa por telefone entre ela e um dos jornalistas respons�veis pela den�ncia.
Depois de a comerciante confirmar que recebeu o aux�lio emergencial, o rep�rter pergunta: "Mas voc� � uma pessoa de posses?". Ana Paula diz que n�o. O rep�rter, ent�o, prossegue: "Eu preciso saber se faz muito sentido algu�m que tem casamento marcado pra acontecer no Caribe ser enquadrada como uma pessoa de baixa renda". Ao ouvir a indaga��o, Ana Paula desliga o telefone.
"Fiz para brincar"
O Fant�stico mostrou ainda um terceiro suposto caso de recebimento irregular do benef�cio. Seria o do empres�rio Divanildo Kloss, dona da vin�cola D'Kloss, em Nova Roma do Sul (RS). Procurado pelo programa, Kloss disse que se inscreveu de brincadeira no aux�lio emergencial e que n�o gastou o dinheiro.
"Eu n�o quis receber. Eu devolvi. S� fiz para brincar. Era s� para saber se ia passar ou n�o, entendeu? Jamais ia querer nada", afirmou. Ao ser lembrado que o dinheiro foi depositado em sua conta, ele disse: "Mas eu n�o saquei. Eu vou devolver".
Segundo o Fant�stico, ela � dona de um carro de luxo e tem v�rias fotos de viagens ao exterior postadas nas redes sociais. Nas grava��es atribu�das pelo programa a Ros�ngela, ouve-se uma voz feminina dizendo: "Acho que eu vou trocar de moto, comprar um carro novo pra mim". Em outro trecho, ela menciona que a filha, Lorraine Freire Marques, tamb�m recebeu o benef�cio: "A Lorraine ganhou j� e j� gastou o dela, que era R$ 600. Eu quero dar tanta risada."
A terceira moradora de Espumoso mostrada no programa � a comerciante Ana Paula Brocco, que est� com casamento marcado em um resort no Caribe, segundo a reportagem, que exibe uma conversa por telefone entre ela e um dos jornalistas respons�veis pela den�ncia.
Depois de a comerciante confirmar que recebeu o aux�lio emergencial, o rep�rter pergunta: "Mas voc� � uma pessoa de posses?". Ana Paula diz que n�o. O rep�rter, ent�o, prossegue: "Eu preciso saber se faz muito sentido algu�m que tem casamento marcado pra acontecer no Caribe ser enquadrada como uma pessoa de baixa renda". Ao ouvir a indaga��o, Ana Paula desliga o telefone.
"Fiz para brincar"
O Fant�stico mostrou ainda um terceiro suposto caso de recebimento irregular do benef�cio. Seria o do empres�rio Divanildo Kloss, dona da vin�cola D'Kloss, em Nova Roma do Sul (RS). Procurado pelo programa, Kloss disse que se inscreveu de brincadeira no aux�lio emergencial e que n�o gastou o dinheiro.
"Eu n�o quis receber. Eu devolvi. S� fiz para brincar. Era s� para saber se ia passar ou n�o, entendeu? Jamais ia querer nada", afirmou. Ao ser lembrado que o dinheiro foi depositado em sua conta, ele disse: "Mas eu n�o saquei. Eu vou devolver".
Segundo os dados que constam no relat�rio do TCU exibidos pelo Fant�stico, se o repasse do dinheiro destinado �s 620 mil pessoas aprovadas irregularmente no programa n�o for interrompido, o preju�zo para os cofres p�blicos pode chegar a R$ 1 bilh�o.