
Apesar disso, a instabilidade causada pelo novo coronav�rus e pela descoberta de um outro novo v�rus capaz de causar gripe su�na pode mudar esse cen�rio a qualquer momento.
O economista Feliciano Abreu, respons�vel pela pesquisa, afirma que o aumento nos pre�os se deu justamente por um ensaio de retomada da economia chinesa. "A gente viu um aumento das exporta��es no �ltimo m�s, j� que a situa��o da pandemia deu uma melhorada na China e eles voltaram a importar. Com isso, houve um aumento na demanda brasileira e, consequentemente, aumento do pre�o pro consumidor final", explica.
Essa situa��o, entretanto, pode mudar a qualquer momento. "A ocorr�ncia de novos casos de coronav�rus na China e, principalmente, a quest�o dessa nova crise su�na v�o afetar a exporta��o de alguma forma. H� grandes possibilidades dos pre�os das carnes j� ca�rem de novo j� na semana que vem", comenta.
Por isso, Abreu alerta para que os consumidores comprem apenas o necess�rio. "O cen�rio � de instabilidade, ent�o n�o adianta estocar carne agora. Pode ser que semana que vem esteja mais barato, ent�o compre somente o necess�rio e aguarde para comprar de novo nas pr�ximas semanas e n�o perder dinheiro", alerta.
Maior aumento na carne bovina
O levantamento aponta que os maiores aumentos de pre�o foram registrados nas carnes bovinas. O contrafil� subiu 4,62%, enquanto a fraldinha encareceu 4%, o ac�m, 3,99%, a alcatra, 3,56% e o ch� de dentro, 3,4%. A pesquisa foi realizada entre 26 e 29 de junho e 79 a�ougues foram consultados.
Apesar disso, o encarecimento n�o foi exclusivo para os cortes de boi. O toucinho de torresmo su�no registrou aumento de 3,5%, enquanto a pazinha subiu 2,77% e o lombo, 2,17%. O pre�o m�dio do frango tamb�m subiu, mas ainda � a carne mais em conta.
Varia��o de um mesmo produto
Um mesmo corte pode ter varia��o de at� 250% a depender do a�ougue em que � comprado, aponta a pesquisa. As maiores oscila��es s�o registradas na bisteca com costela su�na (212%), no pernil (154%), no contrafil� (150%), no lombo (118%), na picanha (133%) e na maminha (100%).
Essas diferen�as de pre�o s�o normais, garante a pesquisa, e variam de acordo com a localiza��o do a�ougue e com a qualidade dos produtos.
* Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Daniel Seabra
