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Estado de Minas LEVANTAMENTO

Metade dos donos de neg�cios fechados na pandemia vai procurar emprego

Pesquisa do Sebrae-MG aponta que 2,1% dos donos de pequenos neg�cios em Minas tiveram que encerrar atividades com a crise do novo coronav�rus


postado em 02/07/2020 17:30 / atualizado em 02/07/2020 19:14

(foto: Arquivo/Agência Brasil)
(foto: Arquivo/Ag�ncia Brasil)
A crise provocada pela pandemia do novo coronav�rus obrigou 2,1% das pequenas empresas de Minas Gerais a fechar as portas permanentemente. A conclus�o � da 4ª edi��o da pesquisa “Impactos do Coronav�rus nos Pequenos Neg�cios”, do Servi�o de Apoio �s Micro e Pequenas Empresas de Minas (Sebrae-MG), feita entre 29 de maio e 5 de junho. 
 
A maior parte dos empreendedores que perdeu o neg�cio (54,4%) diz que vai procurar um emprego. J� 18,2% pretende abrir um neg�cio informal, enquanto 9,1% planeja virar aut�nomo. Ningu�m que participou da pesquisa respondeu que iria se aposentar ou abrir outro neg�cio.  
Entre os empres�rios que tiveram que fechar seus neg�cios de vez, 32% afirmam que se o, governo tivesse oferecido apoio financeiro, o fechamento poderia ser evitado. Por�m, uma parcela quase igual (31,5%) do grupo diz que nada poderia ser feito. J� 18,2% deles afirmam que buscar cr�dito banc�rio ou uma melhor gest�o poderiam ter ajudado. 

Para o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha, desde mar�o os pequenos neg�cios enfrentam uma “batalha di�ria” para sobreviver. “Al�m das incertezas provocadas pela pandemia, a falta de recursos financeiros para tocar o neg�cio, mesmo ap�s a retomada, � um dos principais motivos que fizeram com que as empresas encerrem suas atividades”, explica. 

Entre as empresas que continuam no mercado, 46,9% conseguiram continuar funcionando de alguma forma, enquanto 42,1% tiveram que interromper o funcionamento temporariamente. Nos neg�cios que ainda est�o de p�, o problema � a falta de adapta��o com as ferramentas usada para driblar o isolamento social. 

Dentro do grupo de empres�rios que n�o fechou o neg�cio, 36,3% dizem que n�o est� funcionando por n�o ter estrutura para usar tecnologias digitais. Para 12,2%, n�o foi poss�vel continuar, j� que o neg�cio s� funciona presencialmente. Uma porcentagem menor, de 15,9% diz que est� trabalhando por meio de aplicativos, telefone e internet.
No caso dos que ainda sofrem com a adapta��o para o meio digital, Afonso Maria Rocha recomenda planejamento e criatividade. “Entender as novas necessidades do consumidor � o melhor caminho para quem quer manter a empresa funcionando. Por�m, temos que lembrar que neste percurso muitos pequenos neg�cios n�o t�m recursos nem estrutura para acompanhar os avan�os tecnol�gicos”, diz. 

A pesquisa do Sebrae-MG tamb�m questionou os donos de pequenos neg�cios sobre o impacto do coronav�rus no faturamento mensal. Para 85% deles, os lucros ca�ram em m�dia 58%. Para 4,2% o faturamento aumentou em m�dia 23%. Por outro lado, 6% responderam que o faturamento permaneceu igual, e 4,3% n�o sabe ou n�o quis responder. 

O Sebrae questionou como quem expandiu as vendas no meio da crise conseguiu fazer isso. A maioria (57,7%) est� vendendo mais on-line, enquanto os servi�os e produtos oferecidos por 40,1% s�o considerados essenciais. Os empres�rios desse grupo que passaram a vender diretamente para o consumidor final representam 11,1%, enquanto 8,9% disseram que trabalha com produtos e servi�os favorecidos pela crise de sa�de. 

 “As vendas pela internet j� fazem do ‘novo normal’. Quem n�o estiver neste mercado perder� muito poder de venda e fideliza��o de clientes. No site  disponibilizamos orienta��es sobre o com�rcio digital entre outros assuntos, que poder�o ajudar os pequenos neg�cios no enfrentamento dessa crise”, disse Afonso Maria Rocha.
 
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a


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