(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Com pandemia, 41 milh�es est�o sem emprego, segundo IBGE

De acordo com o instituto, mercado de trabalho ainda est� na fase de dispensas e n�o de admiss�es. Brasil tem 12,9 milh�es de desempregados e 28 milh�es de pessoas consideradas inativas


15/08/2020 07:00 - atualizado 15/08/2020 09:42

(foto: Ana Volpe/Agência Senado)
(foto: Ana Volpe/Ag�ncia Senado)
A reabertura de servi�os e estabelecimentos comerciais em meio � suspens�o gradual das medidas de isolamento social adotadas no combate � pandemia do novo coronav�rus ainda n�o estancou a deteriora��o do emprego no Pa�s. Na quarta semana de julho, j� faltava trabalho para quase 41 milh�es de brasileiros, meio milh�o a mais do que na semana anterior, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Covid (Pnad Covid-19), divulgados ontem pelo IBGE.

O mercado de trabalho ainda est� na fase de dispensas, n�o de admiss�es, afirmou Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Em todo o Pa�s, h� 12,9 milh�es de desempregados, ou seja, pessoas que de fato tomaram alguma iniciativa para procurar emprego. Outras 28 milh�es de pessoas n�o buscaram trabalho - sendo considerados, portanto, como inativos -, mas disseram que gostariam de trabalhar. "Na verdade, est� tendo semana a semana uma queda cont�nua de popula��o ocupada. As pessoas est�o perdendo o emprego", resumiu Maria Lucia.

Na quarta semana de julho, o total de trabalhadores ocupados foi de 81,2 milh�es, cerca de 600 mil a menos que na semana anterior. Ao mesmo tempo, a popula��o desempregada aumentou em cerca de meio milh�o na semana de 19 a 25 de julho. Em apenas uma semana, a taxa de desemprego no Pa�s saltou de 13,1% para 13,7%.

"N�o acreditamos que as demiss�es v�o se intensificar. A quest�o � quando v�o recome�ar as contrata��es. O mercado de trabalho vai piorar por um aumento na procura por emprego e por uma aus�ncia de gera��o de vagas. Se continuar o movimento de demiss�es, vai perder for�a. J� tivemos melhora nos n�veis de atividade econ�mica em junho e julho, o mercado de trabalho responde com defasagem", avaliou Maria Andreia Lameiras, t�cnica de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea).

A proxy da taxa de informalidade - que estima a propor��o de pessoas trabalhando na informalidade em rela��o a toda a popula��o ocupada - aumentou de 32,5% na terceira semana de julho para 33,5% na quarta semana. O avan�o da propor��o de trabalhadores informais no mercado de trabalho significa que os mais atingidos pela perda de emprego na quarta semana de julho foram os que atuavam em posi��es formais.

"Teve mais gente trabalhando de forma informal do que na semana anterior", confirmou Maria Lucia Vieira.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)