
Segundo o economista Fabio Bentes, respons�vel pelo levantamento da CNC, o valor da gratifica��o ser� afetado pela deteriora��o do mercado de trabalho , a suspens�o tempor�ria de contratos e a redu��o da jornada de trabalho. Em 2019, o pagamento do 13º sal�rio tinha totalizado R$ 216,2 bilh�es.
O valor m�dio pago em 2020 ficar� em R$ 2.192,71, um recuo de 6,6% ante os R$ 2.347,55 recebidos em 2019. Os Estados de S�o Paulo (R$ 61,5 bilh�es), Rio de Janeiro (R$ 22,3 bilh�es), Minas Gerais (R$ 20,2 bilh�es) e Rio Grande do Sul (R$ 14,9 bilh�es) concentrar�o mais da metade do 13º sal�rio a ser recebido pelos trabalhadores este ano.
O levantamento se baseou em dados da massa salarial paga aos trabalhadores formais da iniciativa privada, do setor p�blico, empregados dom�sticos com carteira de trabalho assinada, al�m dos benefici�rios dos Regimes Geral e Pr�prio da Previd�ncia Social.
"Al�m dos inevit�veis impactos sobre o mercado de trabalho, decorrentes da recess�o, a queda no montante pago em 2020 tamb�m deriva das medidas previstas na Medida Provis�ria nº 936. Sancionada em abril e prorrogada at� o final deste ano, a MP regulamentou a redu��o da jornada de trabalho proporcional ao sal�rio e ainda a suspens�o tempor�ria do contrato de trabalho como forma de preservar os empregos", ressaltou a CNC, em nota oficial.
O levantamento menciona informa��es do Minist�rio da Economia, mostrando que foram firmados 16,1 milh�es de acordos entre patr�es e empregados no �mbito da MP 936 entre abril e agosto: a suspens�o do contrato de trabalho somou 7,2 milh�es, enquanto a redu��o de 70% na jornada totalizou 3,5 milh�es.
O estudo lembra que o desconto no 13º sal�rio ser� proporcional ao per�odo n�o trabalhado nos casos de suspens�o do contrato de trabalho. Em caso de redu��o da carga hor�ria, o valor do benef�cio s� ser� reduzido para os cortes de 70% nas horas trabalhadas.