O custo da cesta b�sica chegou a R$553,24 em Belo Horizonte. Os pre�os tiveram alta de 6,23% entre outubro e novembro de 2020, de acordo com levantamento da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas, Administrativas e Cont�beis de Minas Gerais (Ipead), da Universidade Federal de Minas Gerais.
No m�s passado, a cesta b�sica ultrapassou pela primeira vez a barreira dos R$500, chegando a R$ 520,79, maior valor j� registrado at� ent�o.
Alguns produtos apresentaram queda nos pre�os com rela��o ao m�s de outubro, como o feij�o carioquinha (-3,5%), leite pasteurizado (-3,26%), manteiga (-1,87%), banana caturra (0,94%) e farinha de trigo (3,33%).
Entretanto, essas redu��es n�o conseguiram compensar a grande alta de outros itens da cesta. A batata inglesa foi o produto que apresentou maior alta, de 42,78%, chegando a R$4,62 o quilo.
Tamb�m subiram tomate santa cruz (36,67%), o �leo de soja (11,71%), o arroz (9,55%), a ch� de dentro (4,34%), o a��car cristal (4,21%), o caf� (1,39%) e o p�o franc�s (1,17%).
O custo da cesta b�sica, definida pelo Decreto-Lei 399/38, representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimenta��o.
Custo de vida
O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Restrito (IPCR), avan�ou em rela��o ao m�s de outubro, apresentando um aumento de 0,61% no m�s de novembro.
O IPCA mede a evolu��o dos gastos das fam�lias com renda de 1 a 40 sal�rios m�nimos. J� o IPCR, compreende fam�lias com renda de 1 a 5 sal�rios m�nimos.
O resultado foi obtido a partir da pesquisa de pre�os dos produtos e servi�os que s�o agrupados em 11 itens agregados. As maiores altas foram dos alimentos in natura (6,88%), vestu�rio e complementos (3,63%), artigos de resid�ncia (1,67%), alimenta��o em restaurante (de 1,62%) e alimentos elabora��o prim�ria (1,49%).
Nenhum dos grupos de produtos e servi�os analisados apresentou queda nos pre�os.
A infla��o acumulada nos �ltimos 12 meses foi de 4,86%, acima da meta de 4% definida pelo Conselho Monet�rio Nacional para 2020. Nesse mesmo per�odo, o grupo Alimenta��o na resid�ncia apresenta alta acumulada de 19,17%, bem acima da infla��o.