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Estado de Minas PANDEMIA

Guedes defende vacina��o contra a COVID-19 para recupera��o da economia

Ministro da Economia diz querer vacina��o em massa e volta segura ao trabalho em 2021


15/12/2020 15:50 - atualizado 15/12/2020 16:20

Paulo Guedes admite que vacinação é importante para a retomada econômica(foto: Evaristo Sá/AFP)
Paulo Guedes admite que vacina��o � importante para a retomada econ�mica (foto: Evaristo S�/AFP)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a vacina��o contra a COVID-19 para garantir um crescimento mais forte da economia em 2021. “Estamos otimistas para o ano que entra. Queremos vacina��o em massa e retorno seguro ao trabalho”, afirmou Guedes, nesta ter�a-feira (15/12).

“Precisamos de vacina e vamos fazer a vacina��o para a retomada do crescimento”, garantiu Guedes, um dia ap�s o presidente Jair Bolsonaro defender a necessidade de exig�ncia de um termo de responsabilidade de quem quiser ser vacinado.

O ministro participou de evento da Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras). Durante sua fala, Guedes disse estar muito otimista em rela��o ao pr�ximo ano e afirmou que a economia brasileira poder� crescer 4% em 2021.

Ele tamb�m defendeu a retomada da agenda de reforma para atrair investimentos privados, ap�s as previs�es de queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano serem menos da metade das retra��es previstas no in�cio da pandemia de COVID-19, quando chegaram a quase 10%.

“O pa�s pode, seguramente, crescer 4% no ano que vem. Estamos otimistas e achamos que vamos enfrentar com a mesma resili�ncia do ano passado. Estamos preparados para o desafio”, disse.

Atualmente, a proje��o oficial da equipe econ�mica, e que consta na atualiza��o do Projeto de Lei de Diretrizes Or�ament�rias (PLDO) enviada ao Congresso, � de crescimento de 3,2% no PIB de 2021, ap�s a retra��o de 4,5% neste ano.

Retomada em V


Guedes voltou a afirmar que a atividade econ�mica apresentou uma recupera��o em V da pandemia, apesar de n�o haver um consenso sobre essa declara��o entre economistas do mercado. A maioria alerta que o pa�s ainda deve demorar para recuperar o patamar pr�-pandemia.

“Batemos o fundo do po�o e voltamos em V, em alt�ssima velocidade. A economia brasileira se recomp�s”, disse o ministro, citando os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e prometendo que o pa�s vai encerrar 2020, “perdendo zero empregos formais”.

Balan�o


Ao fazer um balan�o dos dois anos de governo e citar a aprova��o da Reforma da Previd�ncia no primeiro ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro, Guedes reafirmou que o Brasil est� surpreendendo o mundo.

“Eu quero registrar a satisfa��o de trabalhar em uma equipe que fez coisas que estavam paradas h� anos. Algumas delas h� d�cadas”, disse ele, citando a aprova��o da cess�o onerosa, o acordo entre a Uni�o e os estados da Lei Kandir, e o acordo entre Mercosul e Uni�o Europeia.

O ministro citou como “nova fronteira de investimentos” os projetos de infraestrutura, principalmente, no novo marco do g�s natural. Segundo ele, haver� queda de 70% no custo dessa energia. “Vamos reindustrializar e adicionar valor”, afirmou, prometendo que o custo do g�s natural vai cair para um ter�o, "passando de US$ 12 o milh�o de BTU para US$ 4".

De acordo com o ministro, as cr�ticas ao governo s�o “barulhos da democracia”.

Ele ainda disse que as elei��es municipais confirmaram os avan�os das alian�as de partidos de centro-direita no pa�s: “Todos os partidos de centro-direita aumentaram seus votos, e os de esquerda perderam”.

 

Reformas


Guedes reconheceu que o grande desafio em 2021 ser� prosseguir com as reformas, interrompidas neste ano em meio � pandemia de COVID-19.

“Esperamos avan�ar nessas duas agendas que foram deixadas para tr�s”, afirmou ele, citando duas prioridades: privatiza��es e Reforma Tribut�ria.

Nesse sentido, ele ainda garantiu aos empres�rios do setor supermercadista que o governo pretende realizar a Reforma Tribut�ria que prometeu em campanha, com simplifica��o e sem aumento de imposto.

“O governo foi eleito para fazer a sua reforma tribut�ria. O governo prometeu simplificar e reduzir impostos. Se houver qualquer alian�a de centro-esquerda para uma reforma diferente, essa n�o ser� a nossa reforma”, comentou.

Banco Central


O chefe da equipe econ�mica citou alguns avan�os durante a pandemia, como a aprova��o do projeto de autonomia do Banco Central. Contudo, n�o deixou de defender a desonera��o da folha, que � a moeda de troca para a aprova��o do imposto digital, que tem um formato parecido com o da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF).

"N�o queremos aumentar imposto. Se tivermos um imposto � porque sumiram oito do lado de c�. Queremos estimular a competi��o e digitalizar o setor p�blico."

 Ao comentar rapidamente sobre a proposta de Reforma Administrativa enviada ao Congresso sem incluir os atuais servidores, Guedes voltou a afirmar que o governo j� vem repondo 26 de cada 100 servidores e, por conta disso, a previs�o de economia em 10 anos poder� chegar a R$ 500 bilh�es, "superando os R$ 300 bilh�es inicialmente previstos".

Antes da fala do ministro, foi anunciada a elei��o de Jo�o Galassi como presidente da entidade para o bi�nio 2021 e 2022.

Ao contr�rio da �ltima apresenta��o de Guedes em evento da Abras, quando falou mais do que o previsto n�o deixando os patrocinadores falarem, o ministro precisou aguardar a fala de v�rios empres�rios antes de iniciar o discurso quase uma hora e meia ap�s o in�cio do evento.

Marinho elogia Bolsonaro


Logo ap�s Guedes, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rog�rio Marinho, fez uma apresenta��o curta, em grande parte elogiando o presidente Bolsonaro por ser uma pessoa simples, “sem verniz”, que, ao mesmo tempo, reconheceu que houve "uma resson�ncia do eleitorado" pelas propostas apresentadas pelo governo Michel Temer no documento Ponte para o Futuro.

Marinho criticou editoriais de jornais que n�o s�o favor�veis ao chefe do Executivo e, ao defender o presidente, afirmou que ele contagia as pessoas que est�o no entorno dele.

“Estamos comemorando um feito que h� dois anos n�o tem caso de corrup��o”, disse o ministro-chefe do MDR. Curiosamente, o protagonista de v�rios entreveros com o ministro da Economia n�o foi aplaudido ap�s a frase, mas, sim, quando elogiou a Abras, afirmando que a associa��o tem a for�a de um "elefante amarrado a um p� de coentro".


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