De acordo com o levantamento, a maioria dos empres�rios entrevistados relatou que foi um ano muito dif�cil devido � pandemia de COVID-19, iniciada em mar�o, com o fechamento das lojas f�sicas, at� agosto.
Houve queda substancial nas vendas no primeiro e segundo semestre de 2020. Mas, ainda segundo a pesquisa, ocorreu uma melhora pontual na Black Friday, quando os consumidores foram �s compras para aproveitar as promo��es.
Houve queda substancial nas vendas no primeiro e segundo semestre de 2020. Mas, ainda segundo a pesquisa, ocorreu uma melhora pontual na Black Friday, quando os consumidores foram �s compras para aproveitar as promo��es.
O estudo ressalta, por�m, que a pandemia n�o � o �nico motivo para diminui��o do consumo da popula��o. Apontam tamb�m como causas da queda neste ano o parcelamento dos sal�rios do funcionalismo p�blico estadual, que ainda est�o sem receber o 13° sal�rio integral, e a demora na recupera��o sustent�vel do com�rcio desde a recess�o de 2014 a 2017.
Para os empres�rios, a falta de planejamento por parte do governo federal para a vacina��o em massa da popula��o e, por consequ�ncia, o novo aumento de infectados por COVID-19, prejudicam as vendas atuais e a proje��o de crescimento para o ano seguinte, afetando principalmente o segmento de vestu�rio (pela falta de eventos em geral, como formaturas, festas e etc).
Pessimismo
Mesmo com a cria��o de lojas virtuais, que j� representam 20% das vendas totais, 45% dos lojistas entrevistados permanecem pessimistas com rela��o �s vendas do ano de 2021.
Isso se deve � continuidade da pandemia, que pode perdurar at� que a popula��o seja vacinada, e o reajuste dos pre�os das mercadorias, aplicados pelos fornecedores, que seguem bem acima da infla��o.
Entre os empres�rios ouvidos, 48,5% n�o est�o nem otimistas nem pessimistas em rela��o �s vendas do pr�ximo ano. Ao mesmo tempo, 45,7% est�o com grau baixo ou muito baixo de confian�a com rela��o �s vendas em 2021. Apenas 5,9% est�o com grau de confian�a alto ou muito alto para o novo ano.
Isso se deve � continuidade da pandemia, que pode perdurar at� que a popula��o seja vacinada, e o reajuste dos pre�os das mercadorias, aplicados pelos fornecedores, que seguem bem acima da infla��o.
Diante desse cen�rio, outro dado coletado pela associa��o � que as mercadorias compradas neste Natal foram de menor valor agregado em rela��o ao ano anterior. Entre os lojistas ouvidos, 67% responderam que o valor m�dio das compras caiu enquanto 33% disseram que subiu.
Os empres�rios entrevistados pela Aloshopping avaliam ainda que o crescimento do desemprego, que deve aumentar no primeiro trimestre de 2021, e o fim do aux�lio emergencial devem impactar negativamente as vendas do ano que vem.
A pesquisa ouviu 103 empresas situadas em shopping centers da Grande BH, que representam 515 lojas f�sicas.
Foram ouvidos lojistas dos seguintes segmentos: vestu�rio masculino, feminino e infantil; livraria e papelaria; �ticas; joias e semijoias; perfumaria e cosm�ticos; artigos esportivos; eletrodom�sticos e eletroeletr�nico; cal�ados bolsas e acess�rios; brinquedos e games; cama, mesa e banho; m�veis, colch�es e decora��o; limenta��o e caf�s; variedades; e servi�os.